domingo, julho 15, 2012

Ronda Eleitoral

Domingo. Abro os jornais da capital acriana. Em um deles deles, a política:

1. Na baixada do Sol, Fernando Melo recebe apoio popular;

2. FP realiza a maior inauguração de comitê de sua história; e

3. Bocalom defende trabalho dos camelôs no Centro de Rio Branco.

Isso é política? O que me interessa como pagador de impostos saber que Fernando Melo recebe apoio popular?

Isso é política? O que me interessa como cidadão saber que a Frente Popular inaugura o maior comitê de sua história?

Qual a política para os camelôs? Isso interessa. A matéria, além de mal-escrita pela assessoria do candidato, é muito profunda em sua superficialidade.

Se o (e)leitor não quer saber o que ocorre com a política acriana, leia os jornais rio-branquenses.
       

Quando a morte chega depois

Hoje, para a minha surpresa, eu soube que uma amiga virtual do Rio Grande do Sul faleceu em 1º de fevereiro deste ano.

Seu nome, Ivone Bengochea.

Desde 2008, essa charmosa senhora chegava a mim em forma de palavra, e, dessa maneira, uma webamizade fez bem à minha alma.

Formada em Filosofia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Ivone enviou-me um de seus artigos, Arte e Revolução em Marcuse e Drummond, editado no livro "Drummond e a Filosofia", da Universidade de Santa Cruz do Sul.

"
Aldo, que tudo de bom que há em nós permaneça", sua dedicatória me tocou. Hoje, ao deixar uma mensagem em seu Facebook, soube de sua partida.

Na revista Pontos da Educação, da Faculdade Euclides da Cunha,
Ivone escreveu um belo artigo sobre as mulheres.

Tinha prometido a ela ir a Porto Alegre para conhecer as expressões de seu rosto. Irei. Irei para entregar ao seu esposo o que ela deixou pensado em Pontos da Educação, um artigo inédito.

Ivone se foi, mas suas palavras ficaram. A vida não é mais que isto: palavras.