quinta-feira, junho 11, 2015

Quando o ódio é democrático

Na democracia, fala-se o que quiser, e o que é pior: fala-se o que nem entende. 

Quando se fala o que nem entende, não é para pensar, mas para agredir.

Quando se fala o que entende, fala-se não para agredir o adversário; porém, quando se fala sem entender, inventam-se inimigos políticos a fim então de odiá-los.

Uma forma de democracia serve a isso e se mantém assim por causa disso.

A última eleição presidencial foi a mais agressiva de qualquer outra anterior, ou seja, foi uma campanha para não pensar ideias para o país.

Ataques pessoais serviram para desviar a atenção do que é essencial à democracia: as ideias.

Assim, enquanto ideias não foram pensadas por causa do ódio pessoal, mentiras foram propagadas.