quarta-feira, abril 25, 2007

Movimento Parado 5



Pela manhã, os professores da escola Heloísa Mourão Marques, a maioria, votou para não haver aula e assim todos participaram da passeata contra a emenda 3 e o aumento da passagem de ônibus.

Todos? Não. Alguns votaram a favor da paralisação, mas foram para casa mais cedo. Sacanagem. Eu votei contra. Queria lecionar e fiquei até o final da passeata.


Teve professor que disse que a passeata seria uma aula diferente. Pai, perdoai, porque eles não sabem o que dizem.

Nessa foto, perto ainda da escola, alunos do Heloísa caminham para o centro. Foi o maior número. Alunos do Rodrigues Leite permaneceram em sala. O Cerb não foi à rua. Não vi o Acreano.


Movimento Parado 4



A cidade não parou. O que parou há muito tempo foi a inteligência de sindicalistas para (re)criar uma estrutura sindical autêntica.

As mulheres no sindicato reproduzem o que homens sindicais já faziam.

Preparem-se para a reforma trabalhista, porque, quando vier, os sindicalistas perderão a noção do novo, se é que tiveram algum dia.

Movimento Parado 3



A CUT contou somente com alunos da escola Heloísa Mourão Marques. Eu andei da escola até o centro com meus alunos e assisti a tudo... a tudo que foi muito pouco.

Josafá, nesta foto, mais uma vez, não há três mil pessoas. Jornalismo não pode ser advinhação.

Menos, por favor, muito menos. Para quem delira muito, indico um repouso no hospital Santa Juliana. Fiquei uma semana, e você nem telefonou para saber como eu estava. Tô puto!!!

Movimento Parado 2



Eu saí do hospital há pouco tempo, mas Sinteac e a ex-APL continuam doentes. O discurso de sincalistas encontra-se enfermo.

Três mil pessoas, Josafá? A matemática é ciência nobre.

Se aqui tem três mil pessoas, Lula tem cinco dedos.

O Movimento Parado 1


Josafá Batista, o movimento sindial acreano há anos precisa ser criticado pelo que ele apresenta enquanto realidade.
O Sinteac e o Sindicato dos Professores Licenciados há anos perderam o mouse da história.
Não é só governo que merece críticas éticas e inteligentes, mas o movimento falido sindical também.

A foto revela o vazio.

Josafá Batista, menos, por favor, menos!!!

Josafá, eu estive no manifesto e ele foi um fiasco. Por que você escreveu o que não existiu? As fotos não negam.
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Rio-branquense vai às ruas contra aumento da passagem de ônibus,
de Josafá Batista

O centro de Rio Branco foi pequeno na manhã de ontem para uma multidão que percorreu as principais ruas depois de se concentrar na Praça da Revolução.
Que multidão!? Eu estive lá e a grande maioria foi de alunos da manhã da escola Heloísa Mourão Marques. Tenho as fotos.

Estudantes, sindicalistas, aposentados e muitos curiosos se aglomeraram em um protesto contra o aumento da passagem de ônibus, a violência e um projeto de lei que extingue vários direitos trabalhistas.

A manifestação mostrou a força do cidadão acreano, revoltado com a tentativa do Congresso de reduzir direitos conquistados há mais de 40 anos. A pressão fez efeito ainda ontem: deputados estaduais e sindicalistas farão uma comissão para obter da bancada federal o compromisso de votar contra a flexibilização das leis trabalhistas.
Força do cidadão acreano!? Só havia acreano? Generalidades não podem caber em uma matéria de jornal.

“Os deputados nos apoiaram na oposição ao projeto que já foi vetado pelo presidente Lula. O problema é que o Congresso está coletando assinaturas para derrubar o veto, o que é possível desde que hajam assinaturas suficientes. É por isso que estamos nos mobilizando. Se o veto cair, o projeto vai vigorar mesmo com a oposição do presidente”, explica o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Manoel Lima.

O protesto reuniu cerca de três mil trabalhadores, estudantes e sindicalistas e ocorreu ao mesmo tempo em vários pontos do centro da cidade. Pela manhã, um grupo de estudantes fechou o terminal urbano. Agentes do Batalhão de Choque da Polícia Militar foram requisitados e em seguida dispensados pela própria direção da PM, o que deixou os manifestantes livres para cruzar os corredores.
Josafá, você sabe contar!? Três mil pessoas!? Vários pontos da cidade? Ocorreu, isso sim, em vários pontos de sua imaginação.

Uniformizados, os alunos aproveitaram para chamar a população a resistir ao aumento da passagem de ônibus para R$ 2,06. Dezenas de transeuntes aproveitaram o incidente para embarcar de graça nos coletivos que tiveram que paralisar a circulação em toda a cidade durante parte da manhã.
Em toda a cidade!? Parece que você escreveu a matéria em um centro espírita. Uma entidade espiritual muito mal informada passou as informações para você.

Cartazes mostrarão traidores

A manifestação contra a derrubada do veto presidencial à Emenda 3 não foi exclusiva de Rio Branco. Os protestos aconteceram nas principais capitais brasileiras e devem se estender até o dia 1º, quando se comemora o Dia do Trabalhador e até depois caso o Congresso utilize a tática de aguardar o fim das comemorações alusivas à data para fazer as mudanças.

Por causa disso, os sindicatos devem fazer uma nova manifestação e também acompanhar de perto o desempenho de cada deputado federal e senador em Brasília (DF).

No Acre, a CUT deve aproveitar a votação para elaborar faixas e cartazes contendo os nomes, as fotografias e o partido de cada parlamentar que apoiar a derrubada do veto.

“O projeto dos cartazes já está pronto, o que falta é a votação sobre a emenda. Independentemente de conseguirmos ou não, os nomes dos responsáveis por essa verdadeira arapuca para o trabalhador serão conhecidos. Os cartazes serão distribuídos nas principais cidades do Acre, farta e abertamente”, garante Lima.

Ainda segundo o presidente estadual da CUT, os documentos terão os seguintes dizeres: “Procura-se um deputado (ou senador) traidor do trabalhador”.

Educação não comparece

Apesar da presença maciça dos principais sindicatos de trabalhadores urbanos e rurais, além de estudantes e aposentados na manifestação de ontem, poucos servidores da educação estadual compareceram. O ato constrangeu os estudantes, que tiveram que aprender a se mobilizar sem os seus mestres.
Isso é uma verdade. Poucos professores estiveram presentes. Os trabalhadores se ausentaram.

A ausência de servidores da educação foi atribuída pelos próprios manifestantes à pendenga aberta no Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Acre (Sinteac), hoje às voltas com a sucessão da atual presidente, Alcilene Gurgel. A vice, Almerinda Cunha, decidiu apoiar outro candidato à presidência da instituição.

Mesmo com a ausência da maior categoria de servidores públicos do Acre, o ato mostrou a força do movimento sindical e deu um recado claro aos representantes do povo acreano no Congresso Nacional: quem votar contra o povo vai ficar sem eleitor.
Força do movimento sindical!? Tenho as fotos.

Passagem em negociação

A pendenga sobre a passagem de ônibus também deve ganhar um novo rumo a partir do protesto. É que os organizadores do evento se mostraram dispostos a negociar em prol da melhoria da qualidade do transporte público no Acre. Com isso, questões como o excesso de gratuidades no transporte público, por exemplo, devem entrar no debate.

Com a redução do número de gratuidades, que hoje compõe cerca de um terço do preço da passagem de ônibus em Rio Branco, abre-se a possibilidade de manutenção da tarifa nos atuais R$ 1,75.

Outra proposta é reduzir o valor da passagem, com base em planilhas feitas por técnicos independentes a pedido do Ministério Público Estadual (MPE). Para os empresários do setor, no entanto, essa última proposta é inviável.