terça-feira, julho 08, 2008

Fanfarra não toca Hino Nacional nas escolas

Matéria do governo e meu brevíssimo comentário
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Concurso de Fanfarras reúne 2.000 estudantes e 28 bandas

Organização prevê nível alto e requinte entre os grupos concorrentes

Pelo menos, dois mil estudantes deverão participar do desfile das 28 corporações musicais do 8º Concurso de Bandas e Fanfarras neste sábado, dia 12, no estacionamento da Arena da Floresta.

Em 2007, ano em que o certame foi organizado pela Associação de Bandas e Fanfarras, 17 grupos concorreram à premiação, que é a viagem ao Rio e a São Paulo para participar da fase nacional.

"A participação está sendo recorde neste ano", disse Janete Zaire, que prevê "muitas surpresas" no evento, especialmente, quanto ao vestuário. "Tem muita gente comprando roupa em outros Estados, fora do Acre", informou a organizadora.

As apresentações começam às 9 horas e a abertura oficial será às 16 horas.

O governo do Estado investe substancialmente em bandas e em fanfarras como meio de elevar o civismo e autodisciplina entre os estudantes. Neste ano, segundo Janete, estão sendo aplicados R$ 350 mil em pagamento de instrutor, coreógrafo, aquisição de equipamentos e outras atividades.

Elevar o civismo - Até onde eu sei, nas escolas públicas acreanas, não se reverencia o Hino Nacional. A fanfarra tem existido, isso sim, como espetáculo.

Além de fortalecer o desejo pelo estudo, o concurso tem como objetivos estimular a criação de bandas e fanfarras; promover o intercâmbio entre os integrantes, mediante competição sadia; incentivar as corporações musicais no aprimoramento de métodos e técnicas e contribuir para o desenvolvimento do pensamento cívico e autodisciplina, necessários à formação integral do cidadão. Para participar de uma banda ou fanfarra, o aluno tem de apresentar média de 7 como nota escolar.

O concurso é organizado pelo governo do Estado por meio das Secretarias de Educação e de Esporte, Turismo e Lazer. (AN do Acre)

Duas alunas e uma dissertação



Muitos alunos que chegaram à turma do primeiro ano do ensino médio (E) não reescreveram seus textos em anos anteriores. Chegaram a mim sem noção de linhas, de espaço, de processo de paragrafação.

Em sala, reconstruímos os textos dos alunos várias vezes. Fiz questão de marcar nos textos estas questões: retomar idéias, evitar generalizações, vírgula, ponto contínuo, concordância simples, ortografia, organização de pensamento.

Alguns alunos, minoria, conseguem. Uma maioria não. O texto acima pertence às alunas Vânia e Kelly. Comparado ao texto que elas escreveram no início do ano letivo, houve um avanço considerável.

Se essas alunas estudassem em uma sala com alunos com o mesmo rendimento, avançaríamos mais, bem mais.

Consegui transformar a escrita dessas alunas, há outros, poucos, eu sei, mas há outros que melhoram a sua escrita. Não foi em vão.