terça-feira, setembro 23, 2008

Para Márcio e Altino

Diagramador do jornal A TRIBUNA, Márcio ri quando lê no jornal "internete". Altino Machado, quando pode, ri de mim quando coloco no jornal "internete".

Pois bem, senhores, conheço os seguintes registros:

1. Internet;
2. internet; e
3. internete.

Como Altino só vê escrito Internet, copia. Mas o fato é que os três registros estão corretos, mas a palavra, como passa por transformações, eu opto por uma explicação mais coerente.

Antes, escrevia-se INTERNET. Mas, em manuais jornalísticos, havendo quatro letras pronunciadas e não soletradas, escreve-se Internet. Só que, por causa de seu uso constante, Internet transformou-se em um substantivo comum, ou seja, internet, deixando de ser uma sigla. Assim, transformada em um veículo de comunicação de massa como os substantivos comuns televisão e rádio, a palavra é escrita assim: internet.

O gramático Celso Pedro Luft observa que na língua portuguesa não existe terminação com "t". Ele dá exemplos: shoot (chute), report (reporte e depois repórter), guichet (guichê), kitchenet (quitinete), filet (filé), cachet (cachê), camelot (camelô), carnet (carnê), bonnet (boné), blackout (blecaute), deficit (défice), cabaret (cabaré), lockout (loucate).

Poderia citar mais. O fato é que no livro de Celso Luft registra-se internete por uma questão, Altino e Márcio, de analogia.







"Nós usamos Rexona"












Para mostrar que o desodorante da Frente Popular protege 24 horas e é antitranspirante, políticos têm levantado os braços nesta campanha para o povo cheirar. Pesquisas revelam que eles não têm sovaqueira.