quarta-feira, novembro 28, 2007

Democracia

Amigo, a escola HMM deu um grande avanço na democracia por meio de uma assembléia com 55 funcionários. Conseguimos, por meio do voto aberto, eleger um vigia para coordenador de administrativo. Foi eleito por maioria absoluta embora nem fosse conhecido entre seus pares. Seu nome é Valdir, perdoe-me, mas ainda não sei seu sobrenome, sei apenas que aceitou o desafio, que votou em mim pelas minhas idéias, tem o 4o período de administração de empresa e dois de ciências sociais. Espero termos acertado, confio em Deus e acho que sim.
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Na sexta-feira, os professores escolherão o coordenador de ensino por meio do voto. A gestora Osmarina está cumprindo o que falou. Tem palavra.

Por que os coordenadores não podem ser votados por seus pares? A escola, em sua gestão, precisa sacramentar essa democracia para, em outro momento, melhorá-la ainda mais.

A um colega de profissão

















Outro dia, conversei com o professor Luís, de Língua Portuguesa, sobre visitar a família após o ano letivo. Ele expôs o desejo intenso de rever sua mãe. Luís chegou há pouco tempo nesta parte do nosso Brasil, veio de Mato Grosso.

Mas o destino não é um cáculo, um produto cartesiano, um ponto exato segundo a abscissa e a ordenada. A vida é imprecisa como a onda do mar, como a nuvem em forma de asa. A vida, sabemos, é barroca como os quadros de Rembrandt - surpreende.

Por volta da meia-noite de quinta-feira, o telefone interrompe o sono de Luís. Sua mãe não se encontra mais entre nós, simples mortais. Revê-la, agora, pertence ao que o passado deixou em sua infância, em sua adolecência.

Luís, meu querido, que, por meio desta singular dor, você edifique um Amor maior ainda pela vida, porque, conforme seu jeito sempre educado e amoroso de ser, você revela que a sua amada mãe deixou marcas profundas em teu caráter.

O quanto nossa fragilidade escorre como lágrimas neste momento de perda.

Nós, professores da escola Heloísa Mourão Marques, somos solidários neste momento... tristeza.