terça-feira, setembro 21, 2010

Meu pai, um livro (2)

Embora rápida, minha leitura cercou-se de cuidados, marcando a lápis o que me interessava. Conheci Betto pela primeira vez quando meus olhos encontraram-se com Batismo de Sangue, edição de 1982.

Anos depois, em 2009, li
Um homem chamado Jesus. Nesse livro, compreendemos o quanto os evangélicos neopentecostais reinventaram um mito imbecil, tamanho imenso de fanatismo e enorme de ignorância.

Ainda em 2009, li
A mosca azul.

Neste ano, li o presente de meu pai, O calendário do poder. Gosto de frei Betto por sua simplicidade, e esse livro, por ser assim, levou-me a uma leitura rápida e precisa.

Resposta a blogueiros

Sempre quando critico o PT neste espaço, alguns blogueiros manifestam repulsão contra o partido de Lula, de Jorge Viana, impedindo que ideias sejam apreciadas. Depois que meu pai entregou a mim o livro
O calendário do poder, disse-lhe que nunca pulsou em mim "inocência" em relação ao Partido dos Trabalhadores. Eu a perdi quando li Maquiavel.

Porque humano, o PT é corrupto, mas o humano de Erenice Guerra. Não creio que no PT todos tenham a mesma face dela. Estão no mesmo partido, mas Tarso Genro não é Benedita da Silva.

Dentro do DEM (ou ex-PDS), um Jorge Bornhausen, presidente de honra, diferencia-se de um César Maia.

Quero afirmar com isso que não aprecio generalizações, isto é, o PT também não é corrupto.