segunda-feira, dezembro 30, 2013

Em 2014, eu desejo...

quando chega novo ano, as pessoas desejam a realizações de seus sonhos, como se seus sonhos, sozinhos, pudessem ser realizados.

Mas os sonhos, também, dependem de uma cidade melhor. 

Se a saúde é ruim, se a educação é ruim, sonhos pessoais permanecem ruins.

Não desejo em 2014 sonhos pessoais, mas um Acre melhor, que, confesso, melhorou muito com a Frente Popular. 

É preciso, no entanto, parar de olhar para trás para olhar o futuro, por exemplo, o da educação, cujos índices são ruins.

Há muito tempo que os anos não são novos na educação. 





 


quarta-feira, dezembro 25, 2013

Deputado, melhor calar a boca


Deputado federal pelo PSDB, Marcio Bittar registrou sua deficiência mental para pensar a educação pública.

Seu texto submeteu-se a dados, não a ideias, a reflexões interessantes, a pensamento original dele ou de educadores.

Raso, infecundo, o deputado mostrou que a única coisa que sabe de educação é que a palavra tem 8 letras.    

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Retirado do blogue de Altino Machado

sábado, 14 de dezembro de 2013

No Acre, educação atrasada impede desenvolvimento econômico

POR MARCIO BITTAR
O desenvolvimento econômico do Acre exige verdadeira transformação da educação no Estado.  Será preciso um esforço especial para superar as mazelas do ensino e da falta de qualidade na educação pública atual. Dessa transformação dependerá o futuro do Acre e do seus habitantes.

OBS:
Deixou na introdução ideias que não foram desenvolvidas no texto. Que verdadeira transformação é essa?  

Da mesma forma, sem uma educação pública robusta, capaz de qualificar as pessoas e oferecer oportunidades ao desenvolvimento de talentos, não haverá superação da pobreza. O assistencialismo que é praticado apenas adia e escamoteia o problema. A educação, quando de qualidade e edificante, liberta as pessoas da pobreza e cria perspectivas reais de ascensão social pelo aumento da renda do trabalho. Em outras palavras, melhora a vida das famílias. Nenhum programa assistencialista, nenhuma ação demagógica, por mais mirabolante que seja, é capaz de se equivaler positivamente ao poder de uma educação de qualidade.

OBS:
Segundo parágrafo e só enrolação de político. 

É prioridade para quem quer o bem e o desenvolvimento do estado transformar o ensino no Acre. Hoje, imperam problemas de todas as ordens e os indicadores são bastante ruins. O IDH mede a qualidade de vida das populações e abarca indicadores de três dimensões: renda, longevidade e educação. Veja, então, o que ocorreu no país e no Acre com o IDH Educação.

OBS:
Aí ele vem com IDH. Usa dados que qualquer pode usar, por exemplo, eu. 

Em 1991, o Brasil tinha um índice de 0,279, considerado como de muito baixo desenvolvimento; em 2000, alcançou 0,456, ainda de muito baixo desenvolvimento. Em 2010, auferiu 0,637, IDH Educação de médio desenvolvimento. O comportamento do índice no Acre é de lenta ascensão desde 1991, em patamares muito insatisfatórios. No início da década de 90, o índice acreano foi de apenas 0,176, inferior ao nacional e de muito baixo desenvolvimento, em 2000 de 0,325, insuficiente para mudar condição de muito baixo desenvolvimento. Dez anos depois, foi de baixo desenvolvimento humano, com índice de 0,559. São indicadores muito preocupantes sobre o patamar de ensino que está sendo oferecido à população. São vergonhosos!

OBS:
Nada de novo até aqui.

Considero obrigação de governantes sérios e comprometidos com o desenvolvimento e a superação da pobreza reverterem a cristalização da má qualidade educacional no estado.  Tenho a convicção de que a educação é o principal instrumento de um povo para superar as condições de subdesenvolvimento e de pobreza. Países pobres conseguiram galgar posições consideráveis depois de investirem e aplicarem políticas corretas na educação. Coréia do Sul já é um exemplo clássico de como a educação ajuda no desenvolvimento das pessoas e do país.

OBS:
O deputado se repete.

Como desenvolver, aproveitar os recursos naturais e transformá-los em produtos, aumentar produtividade, fortalecer a competitividade e inovar sem, ao mínimo, oferecer à juventude oportunidades de qualificação profissional e técnica? Que tipo de futuro estão construindo para os acreanos? Deveria ser uma completa vergonha perder jovens para o narcotráfico e a marginalidade. Muitos desses jovens delinquentes sequer tiveram a chance de conhecer outras formas de ganhar a vida. 

OBS:
Parágrafo dos clichês.

Qualquer governante sabedor de suas funções públicas deverá ampliar e fortalecer o ensino profissional e técnico no estado, além de qualificar, de verdade, a educação básica do Acre.  Segundo o IBGE, em 2010, somente 39,6% dos acreanos ocupados com 18 anos ou mais possuíam o ensino médio completo. É preciso estabelecer grandes parcerias educacionais com as empresas que irão explorar os recursos naturais do Estado. A educação coorporativa, fortalecida pela parceria com o governo, poderá profissionalizar milhares de pessoas diretamente no aproveitamento dos recursos naturais, qualificando parte importante dos jovens e oportunizando chances reais de uma vida melhor. 

Creio que para resolver problemas é preciso admiti-los como reais e conhecê-los em profundidade. O baixo desenvolvimento educacional do Acre precisa ser superado para que o desenvolvimento econômico ocorra de modo salutar e para todos. E não será com falsa propaganda ou promessa vazia que se dará tal superação. É preciso seriedade, compromisso e competência para reverter os indicadores negativos da péssima educação oferecida aos acreanos hoje.

OBS:
Típico político que tem a capacidade de dizer sem dizer algo sobre educação. Tem de ser muito culto e inteligente para tamanha façanha.

O contribuinte paga muito bem a ele para falar do que ignora. Melhor calar a boca ou ler a respeito do assunto.
 

Marcio Bittar é deputado federal do Acre pelo PSDB, primeiro secretário da Câmara dos Deputados e presidente da executiva estadual do PSDB.

segunda-feira, dezembro 23, 2013

Natal do meu Jesus Cristo




Desconhecido o rosto de Jesus Cristo. Aqui, seus traços vieram da Europa, um galã sagrado.

Fora isso, não aprecio um Jesus reduzido a meu mundo, um Jesus que se confunde com o meu eu. 

Muitos são assim disseminados pela cidade.

Neste Natal, reafirmo minha crença em um Jesus destinado à Justiça Social.   

segunda-feira, dezembro 09, 2013

A Lâmina do Tempo



com sua afiada paciência,
a lâmina do tempo,

em minha carne,
deixa novos cortes.

Há muito,
minha juventude entrou em fuga:

é que o punhal das horas,
em silêncio tão lento,

começou a talhar na pele
o germe da morte:

minhas rugas.

Mas nem lamento,
porque, em ponta de faca,
dou meus murros.

Eu luto.

domingo, dezembro 08, 2013

Para onde vai o jornalismo?

Da revista CUT

No Espaço CULT, Ciro Marcondes Filho, Eugênio Bucci, Leonardo Sakamoto e Afonso de Albuquerque falam sobre as novas diretrizes curriculares para o curso de Jornalismo

Em setembro, o Ministério da Educação homologou as Novas Diretrizes Curriculares para o curso de graduação em Jornalismo, bacharelado. Elaborada por uma Comissão de Especialistas, instituída pelo Ministério da Educação, as novas diretrizes sugerem que o curso de Jornalismo se torne mais prático, além de não ser mais uma habilitação da Comunicação Social.
Para Ciro Marcondes Filho, professor da ECA-USP, as novas diretrizes propõem certa autonomização da profissão. “No fundo, o que se quer é o esvaziamento da teoria no jornalismo, fazendo com que ele seja ensinado dentro dos limites do próprio jornalismo – como se dá a produção de um jornal, como é a rotina de uma redação, etc.”. Assim, para o professor, haveria, entre outros fatores, um distanciamento de disciplinas que possibilitem uma formação mais consciente do profissional.
Com as novas diretrizes, acontecem, também, mudanças na carga horária – ela aumenta de 2700 horas para 3000 horas, sendo 50% das aulas práticas –, nas alterações no Trabalho de Conclusão de Curso – ele não poderá mais ser desenvolvido coletivamente –  e  a implementação do estágio curricular obrigatório. Segundo Marcondes Filho, o estágio obrigatório é menos interessante aos estudantes que às empresas, que continuariam a se favorecer de um sistema de trabalho rotativo e praticamente gratuito.
Para discutir essas e outras questões em torno das Novas Diretrizes Curriculares para os cursos de Jornalismo, Ciro Marcondes Filho irá mediar, no Espaço Revista CULT, a conversa “Para onde vai o Jornalismo?”, com Eugênio Bucci, professor da ECA-USP e jornalista, Leonardo Sakamoto, professor da PUC e jornalista, e Afonso de Albuquerque, professor da Universidade Federal Fluminense (UFF).

segunda-feira, dezembro 02, 2013

Após um ano

Em 15 de setembro, faz um ano que cheguei ao Rio de Janeiro. Até hoje não me acostumei com a pilhagem desta cidade.

A vida tranquila no Acre está longe de existir aqui, muito longe. Saudade de um lugar monótono e menos desumano chamado Acre.

Tenho vivido em paz com a minha amada Mony e com os meus amados livros. Tenho lido muito. Entre as páginas, tenho me dedicado à leitura de Pierre Bourdieu.

Quero compreender o conceito de estrutura. Para isso, tracei uma linha de livros desse sociólogo. Li A Reprodução. Estou acabando de ler O Senso Prático. Comecei a ler A Distinção.

Em outros anos, li O Poder Simbólico, Sobre a TV, A Miséria do Mundo e A Dominação Masculina.

Depois de concluir as duas leituras, lerei um cara que sempre deixei à margem e, por isso, um erro, ele: Lévi-Strauss. O primeiro livro será As Estruturas Elementares do Parentesco, obra que também fundamenta o estruturalismo de Bordieu.

E, na próxima semana, começarei a escrever para a revista Ponto da Educação.

Estou ainda vivo e ainda feliz.
  

O poder do conhecimento

         1.      ELE, O CONHECIMENTO INGLÊS

          De Aldo Tavares, eu

            Em 1890, o almirante americano Alfred Thayer Mahan publicou o livro A influência do poder marítimo na história, justificando o poderio bélico da Grã-Bretanha por causa de sua frota mercante. Na segunda metade do século 19, em 1873, um extraordinário desenvolvimento tecnológico determinou mais poder à marinha inglesa: o HMS Devastation era navio de guerra movido à propulsão, exclusivamente, a vapor. Com isso, garantiu-se também o domínio comercial nos mares.
            Mas onde encontrar a origem desse poder? No caso do HMS, a revolução da máquina a vapor se deu com os estudos do escocês James Watt (1736-1819), que pesquisou na Universidade de Birmingham, onde se formou a Sociedade Lunar. Antes de essa sociedade chegar ao fim, em 1813, outros ingleses criaram em 1799 a Royal Institution, de Londres, cujos membros tinham a função de divulgar o saber científico por meio de conferências e de cursos. Membro da Royal, Michael Faraday (1791-1867), químico-físico, foi considerado um dos cientistas mais influentes de seu tempo. Foi Faraday quem inventou em 1821 o motor elétrico e, em 1832, descobriu o princípio que permitiu a geração de corrente elétrica por meio de dínamos. Não nos esqueçamos de os estudos de Watt e de Faraday são consequências da 1ª Revolução Industrial, ocorrida na Inglaterra, em 1760.  
            Após essa revolução, três períodos marcarma o conhecimento científico na Grã-Bretanha: 1765, 1799 e 1830, anos em que os estudos da química, da física, da botânica, da biologia, da matemática deixaram erguido, em 1902, o maior império do mundo. Das terras sob o domínio inglês no início do século 20, somente quatro colônias datam-se antes da Sociedade Lunar (Bahamas, 1648; Jamaica, 1655; Gilbratar, 1713; e Canadá, 1760), as outras 30 tiveram suas culturas fincadas pela bandeira inglesa depois de 1765. O domínio sobre povos foi consequência de estudos, de pesquisas, de conhecimento. Sem isso, sem a revolução de ideias, não teria emergido dos mares a supremacia naval inglesa.
Por causa também da Sociedade Lunar, o governo britânico então, na segunda metade do século 19, começou a se preocupar mais com a pesquisa e com o ensino científico, a ponto de profundas transformações educacionais terem sido fincadas nas escolas inglesas. O governo sabia que, sem educação, sem conhecimento, não haveria domínio. Poder.

    2.     
CONSEQUÊNCIAS DO CONHECIMENTO INGLÊS

            Com a supremacia bélica nos mares, a Inglaterra, senhora do comércio marítimo por causa do Iluminismo, edificou, por meio de seu capital, todo processo da reforma urbana do Rio de Janeiro, de Dom Pedro II ao prefeito Pereira Passos.
Em História econômica do Brasil, Caio Prado Júnior observa que a introdução da máquina a vapor na navegação marítima, consequência da 1ª Revolução Industrial, causou profunda transformação econômica no Brasil. Detalhes dessa transformação podem ser lidos no clássico livro Pereira Passos: um Haussmann Tropical, de Jaime Larry Benchimol, onde afirma que o transporte marítimo de carga e de passageiros também foi revolucionado pela energia a vapor, permitindo aos ingleses a ampliação do mercado mundial, em proveito, sobretudo, das exportações de produtos e de capitais ingleses. A Inglaterra, por causa dos estudos de James Watt e de outros nos séculos 18 e 19, conquistou o domínio quase exclusivo da navegação marítima brasileira tanto a  internacional como a de cabotagem (até 1889). A Royal Mail Steam Packet Company foi a primeira a estabelecer um serviço regular de vapores entre Inglaterra e o Brasil. Com esse domínio das companhias de navegação, Richard Graham o chamou de “complexo de importação e de exportação”. Esse complexo, controlado pelo capital britânico, incluía firmas de importação e de exportação, companhias de seguros, de portos, e bancos. Para reformar o porto do Rio de Janeiro, em 1851, dom Pedro II contratou o engenheiro inglês Charles Neate.
No processo histórico de reforma urbana do Rio de Janeiro, a Inglaterra encontrava-se presente no comércio marítimo, no capital financeiro, na produção industrial e, principalmente, no modo de pensar. Seu poder estava desde tubos no subsolo a vigas de ferro fundido da edificação mais alta. De esgoto a linhas de bonde, havia produto e capital ingleses. Para ter uma ideia do que isso representou em termos de investimento, o poder econômico britânico montava no Brasil a 90,6 milhões de libra em 1900, para um PIB estimado em 133 milhões de libra. Isso equivalia a 68% da riqueza aqui produzida em um ano. Muito? Em 1917, o capital britânico acumulado atingiu 223,8 milhões de libra, para um PIB estimado em 259 milhões de libra. Isso correspondia a 86% da riqueza nacional, ou seja, a mais absoluta dependência econômica brasileira.


        3.      ELE, O ANALFABETISMO NA REPÚBLICA VELHA

            Bem antes da Primeira Guerra Mundial (1914-1918), já havia em 1870 um crescente número de estrangeiros no Rio de Janeiro, onde circulavam 235.381 habitantes, cabendo 192.002 pessoas a 11 paróquias urbanas e 43.379 a 8 paróquias rurais. Na zona urbana, residiam 154.649 livres e libertos e 36.352 escravos. Havia, portanto, 118.296 habitantes livres. Na zona rural, eram 30.640 livres e libertos e 13.739 escravos. Desses 185.289 livres e libertos, 120.372 eram nacionais e 64.917, estrangeiros (48.438 homens e 16.479 mulheres).   
Com o declínio econômico do Vale do Paraíba, ocorrido na segunda metade do século 19, germina-se, nos últimos 20 anos desse mesmo século, no Rio de Janeiro, centro financeiro do país e abundante de força de trabalho, o processo de industrialização. No Censo de 1890, são 52.520 trabalhadores em atividade industrial e, no Censo de 1906, passa-se a 115.779 na capital federal, com 811.443 habitantes ao todo. Desse total de trabalhadores no Rio de Janeiro, 51.562 (44,5%) eram estrangeiros e 64.217, brasileiros (55,5%).       
Enquanto a nação inglesa escrevia seu domínio nos negócios industriais do Brasil, 13.009.071 brasileiros em 1900 não sabiam ler e escrever seus nomes, sendo que a população do Brasil era na época de 17.438.434 habitantes (17,3% na área urbana e 82,7% na rural). Os dados da Diretoria Geral de Estatística, criada em 1871, indicam que esses números representam 74,6% de analfabetos, somente 4.429.362 sabiam ler e escrever, ou seja, 25,4%. Por esse e por outros motivos, as fábricas empregam um contingente maior de estrangeiros. Pior: até 1920, o Brasil apresentaria um sistema educacional estagnado, consequência de uma elite formada durante o Império, cuja ação, conforme Anísio Teixeira, continuaria nos primeiro trinta ou quarenta anos da República.
Se havia alguma unidade nacional no país de Rui Barbosa, ela não era constituída pela leitura ou pela escrita, mas por uma doença social endêmica: o analfabetismo. A Constituição de 1891, em seu artigo 35, determinara que o ensino primário ficasse a cargo dos estados e dos municípios, que também administravam parte da educação secundária. Essa descentralização foi consequência do Ato Adicional da Constituição de 1834. Segundo o Censo de 1920, José Murilo de Carvalho calculou em 180 mil o números de coronéis espalhados pelo Brasil. Sob o manto protetor desses senhores, havia pelo menos 84% da população, compostos por aqueles que moravam em municípios de 20 mil habitantes ou menos. O artigo 35 da Constituição de 1891, portanto, deixou a educação primária e secundária a cargo não de instituições com interesse público, mas do poder de mando dos senhores de terra, com interesse privado. Assim, os dados da educação primária não melhoraram com o passar dos anos. Em 1907, 16 anos depois da Constituição de 1891, havia 638 mil alunos matriculados no ensino primário ou cerca de 20% da população de cinco a nove anos existente naquele ano, estimada em 3,1 milhões de crianças. Somando as matrículas do primário e do secundário, chegava-se a 700 mil crianças e adolescentes ou só 12,5% da população de 5 a 14 anos de idade, estimada em 5,6 milhões de almas. Em 1920, 65% da população de 15 anos ou mais eram analfabetos, taxa que ultrapassava 70% nos estados do Nordeste e chegava a 80% no Maranhão e na Paraíba.
Por outro lado, descentralizada a educação pública por meio do artigo 35 da Constituição de 1891 - consequência da Constituição de 1824 -, alguns estados implementaram reformas educacionais: em 1920, Sampaio Dória, de São Paulo, empreendeu-a no ensino paulista; em 1922-23, Lourenço Filho a iniciou no Ceará; em 1922-26, no Rio de Janeiro, foi com Carneiro Leão; Em 1925, no Rio Grande do Norte, José Augusto; em 1927-28, no Paraná, Lysímaco da Costa iniciou a reforma; em 1928, em Pernambuco, outra vez Carneiro Leão; na Bahia, em 1927-28, Anísio Teixeira; e, em 1927-28, em Minas Gerais, Francisco Campos. Somente entre 29 e 36 anos após a Constituição de 1891, essas reformas surgiram na República Velha.