sábado, julho 03, 2010

Ouvir e dançar na escola

"Por favor não exclua do repertório Nando Reis, Cássia Eller, Vange Leonel, Edson Cordeiro, Zélia Duncan, Ney Matogrosso e Zeca Baleiro. Gostei de sua idéia, aliás gosto de tudo que você expressa no seu sítio, custa crer que você é real e está acessível, mora bem aqui, no Acre! Incentive-os principalmente a serem tolerantes com tudo e todos sem rotular ninguém dentro de um gênero musical ou comportamental. Abraços."

Nielsen O. M. Braga, obrigado por sua palavras. Não sei se uma festa com boa música em uma escola pública dará certo, porém tentarei com meus alunos. Por que realizar isso?

Não sei se você conhece a escola José Ribamar Batista, localizada no bairro Aeroporto Velho; mas, se conhece, você sabe que não pulsa vida cultural ao redor da escola. Perto do Ginásio Coberto, existe um pálido lugar de lazer. Fora isso, bairros como o Aeroporto Velho, não passam de dormitórios, isto é, casa-trabalho-casa.

Além de igrejas e de bares, cultua-se televisão. Não há teatro, não há cinema. À Usina de Arte João Donato, quem não tem carro não vai. Diante disso, a escola, à noite, é vazia, é um espaço público inutilizado, a não ser quando um pastor ocupa-o para pregar uma enfadonha fé.

O governo petista, nestes 12 anos, nunca cogitou transformar a escola em espaço cultural, ou seja, um espaço para o cinema e para a boa música. Quando construiu auditórios nas escolas, a Secretaria Estadual de Educação teve a inteligência de não construir um lugar também para alunos assistirem a bons filmes.

A escola poderia ser um confortável lugar para projetar a cultura do cinema para os alunos.

Como eu não espero o messias para me salvar e nem o PT para fazer revolução educacional, eu e meus alunos ouviremos músicas de 1960, de 1970, de 1980 e de 1990, como Roling Stones, AC&DC, Capital Inicial, O Rappa, Marisa Monte, Cássia Eller e tantos outros, para a escola ter outra função social.

Em bairros distantes do cinema, do teatro, por exemplo, a escola deveria promover cultura. Não sei se dará certo, mas eu e os alunos tentaremos nos dar o que a inteligência petista de governar não pensa.

O futebol de um anão












Sempre achei Dunga do tamanho de anão. Como jogador, se comparado a outros de sua posição, sua bola foi pequena. Dunga representa a negação do futebol-arte, uma imagem de futebol que o mestre Telê Santana soube projetar em seus jogadores de 1982.

Telê não ganhou o título de campeão do mundo, mas seu futebol gingado e individualizado renasceu em 2002 com Felipão. Dunga só foi técnico para ser esquecido tal como Lazaroni em 1990.

Alemães agora fazem adversários sambarem, que ironia!