quarta-feira, outubro 24, 2012

Depois que postei "Israel, o Deus-estado que mata", alguns escreveram para mim como quem escarra em um canalha.

Devo ser muito canalha mesmo, porque sempre tirei proveito de pessoas para levar o mal a elas. Eu fiz muito mal a muitas pessoas.

Citar um filme que contraria a fé alheia dá nisso.

Talvez, quem sabe, a grande luta dos sindicatos e do movimento gay seja a luta por cultura e a luta por informação.

Quando as pessoas só veem o mundo com duas cores, branco e preto, cultua-se um deus que julga e condena, ignorando que a compreensão mais profunda sobre a vida encontra-se muito além de duas cores.

O estado de Israel mata crianças palestinas, e isso não é coisa de Deus.

Sem bons filmes e sem bons livros, pessoas se fecham em mundo do tamanho  de um escarro (anônimo). O Deus delas mede-se pela agressão  viscosa de um cuspe.