sexta-feira, janeiro 18, 2013

O sangue de Jesus tem poder... econômico


A fé de Edir Macedo, da Igreja Universal do Reino de Deus, rendeu a ele uma fortuna de R$ 2 bilhões.

2 bilhões de reais.

A crença de Valdemiro Santiago, da Igreja  Mundial do Poder de Deus, faturou para ele R$ 400 milhões.

400 milhões de reais.

A devoção de Silas Malafaia, da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, lucrou R$ 300 milhões.

300 milhões de reais.

Existem mais pastores na revista Forbe, mas paremos por aqui, porque cabe uma pertinente pergunta: quanto Jesus Cristo tinha no banco?

Poucos sabem, mas o Messias, um grande cobrador de dízimo, aplicou muito a sua grana no banco Império Romano Ltda. Jesus não só pregava a palavra como também empregava muito dinheiro no sistema financeiro de Jerusalém.

Não só.

O Senhor também investia em micro e pequenas empresas, por exemplo, na carpintaria de  José, seu pai,  que se enriqueceu por causa do empréstimo do Filho, mesmo com juro (do) altíssimo.

Jesus também investiu muito na produção pesqueira de Simão. Depois de lançar ao mar a rede de pesca, Jesus abriu o comércio Peixes da Galileia, tornando-se sócio de Pedro.

Tempos depois, o apóstolo negou o Mestre três vezes antes que o galo cantasse, com a  finalidade de ser o único dono da peixaria.

Nessa época, Jesus Cristo, é bem verdade, era menos rico do que Edir Macedo e Silas Malafaia; mas, mesmo assim, o Messias tinha um largo e divino patrimônio, avaliado, em moeda  romana da época, em torno de 50 milhões de áureos, algo um pouco acima de 200 milhões de reais.


Só Jesus salva...

a sua conta bancária. Muito bem-sucedido no mundo sagrado das finanças, o homem que veio ao mundo para nos salvar dos juros baixíssimos da poupança deixou exemplo de como investir em banco, por isso a fé dos pastores Edir Macedo e Silas Malafaia é muito bem aplicada em mercado de ações, em renda fixa, em câmbio, títulos do governo, em ouro e, principalmente, neles: os fiéis.

Que diga a "bispa" Sônia, da Igreja Renascer. Com uma fortuna cristã abençoada em R$ 120 milhões, ela não fez, como Jesus, o milagre do pão e do peixe ou de transformar água em vinho - ninguém é perfeito -, mas fez o milagre em 2007 de transformar a palavra do Senhor, a Bíblia, em mil reais não declarados e encontrados pelo FBI, a polícia federal norte-americana.     


Só Jesus salva a conta bancária

Com fortuna de R$ 2 bilhões, Edir Macedo é o pastor evangélico mais rico do Brasil, diz revista

Do UOL, em São Paulo

Forbes lista os seis líderes evangélicos mais ricos do Brasil

Foto 1 de 5 - A revista "Forbes" listou os milionários entre os bispos fundadores das maiores igrejas evangélicas do Brasil. Edir Macedo, fundador e líder da Igreja Universal do Reino de Deus, tem fortuna estimada em quase R$ 2 bilhões e lidera a lista AgNews
"Religião sempre foi um negócio lucrativo." Assim começa uma reportagem da revista americana "Forbes" sobre os milionários bispos fundadores das maiores igrejas evangélicas do Brasil.
A revista fez um ranking com os líderes mais ricos. No topo da lista, está o bispo Edir Macedo, que tem uma fortuna estimada em R$ 2 bilhões, segundo a revista.
Em seguida, vem Valdemiro Santiago, com R$ 400 milhões; Silas Malafaia, com R$ 300 milhões; R. R. Soares, com R$ 250 milhões; e Estevan Hernandes Filho e a bispa Sônia, com R$ 120 milhões juntos.

OS SEIS LÍDERES EVANGÉLICOS MILIONÁRIOS, SEGUNDO A "FORBES"

NomeFortunaIgreja
Edir MacedoR$ 2 biIgreja Universal do Reino de Deus
Valdemiro SantiagoR$ 400 miIgreja Mundial do Poder de Deus
Silas MalafaiaR$ 300 miAssembleia de Deus Vitória em Cristo
R.R. SoaresR$ 250 miIgreja Internacional da Graça de Deus
Estevam Hernandes Filho e bispa SôniaR$ 120 milhõesIgreja Renascer
  • Fonte: "Forbes"
Edir Macedo, fundador e líder da Igreja Universal do Reino de Deus, além de ser o pastor mais rico do Brasil, possui templos até nos Estados e um jatinho particular, de modelo Bombardier Global Express XRS, estimado em R$ 90 milhões.
Macedo tem 10 milhões de livros vendidos, alguns deles extremamente críticos à Igreja Católica e a algumas religiões africanas.
Seu maior movimento aconteceu na década de 1980, quando adquiriu a rede Record, a segunda maior emissora do Brasil. Além disso, é dono do jornal "Folha Universal", que tem uma circulação de 2,5 milhões de exemplares, e da gravadora Record News.
Seguindo os passos de Macedo, Valdemiro Santiago é ex-pastor da Igreja Universal do Reino de Deus. Após se desentender com o chefe, ele fundou sua própria igreja: a Igreja Mundial do Poder de Deus, que tem 900 mil seguidores e mais de 4.000 templos, muitos deles adornados com imagens dele. Sua fortuna é estimada em R$ 400 milhões.
Silas Malafaia é líder da Assembleia de Deus, a maior igreja pentecostal brasileira. Entre os pastores, ele é o mais polêmico, e se envolve frequentemente em controvérsias com a comunidade gay do Brasil, já que declara ser o maior opositor ao casamento gay.
Ele também é uma figura proeminente no Twitter, onde possui mais de 440 mil seguidores.
Em 2011, Malafaia, cuja fortuna é estimada em R$ 300 milhões, lançou uma campanha a fim de arrecadar R$ 1 bilhão para a sua igreja, com o intuito de criar uma emissora de televisão global, que seria transmitida em 137 países. Os interessados podem contribuir com somas a partir de R$ 1.000, e em troca receberão um livro.
Já o cantor, compositor e televangelista Romildo Ribeiro Soares, conhecido como R. R. Soares, é possivelmente o mais multimídia entre os pastores brasileiros. Fundador da Igreja Internacional da Graça de Deus, R. R. Soares é uma das faces mais regulares da TV brasileira.
Ele também é ex-membro da Igreja Universal do Reino de Deus, além de ser cunhado de Macedo. Autointitulado "missionário", tem uma fortuna estimada em R$ 250 milhões. Seu jatinho particular, de modelo King Air 350, custa "apenas" R$ 10 milhões.
Fundadores da Renascer em Cristo, o "apóstolo" Estevam Hernandes Filho e sua mulher, a "bispa" Sônia, possuem mais de mil igrejas no Brasil e no exterior – várias delas na Flórida, nos Estados Unidos.
Com uma fortuna estimada em R$ 120 milhões, o casal foi manchete dos jornais internacionais em 2007,quando foram presos em Miami sob a acusação de levarem consigo mais de R$ 100 mil não–declarados. Algumas notas estavam escondidas em meio às páginas da Bíblia, segundo agentes norte-americanos.
Eles voltaram ao Brasil um ano depois, onde respondem por outros crimes, entre eles a queda do teto de um de seus templos, que deixou nove pessoas mortas em 2009.
Entre seus ex-fiéis mais conhecidos, está o jogador de futebol Kaká, que doou mais de R$ 2 milhões no período em que frequentou a igreja. Ele deixou a instituição após as denúncias de fraude envolvendo o casal Hernandes.
Ser um pastor evangélico no Brasil é o sonho de muitas pessoas, de acordo com a Forbes. Diferente de muitas igrejas protestantes, que requerem que seus pastores tenham uma graduação, as igrejas neopentecostais brasileiras oferecem cursos intensivos para "criar" pastores com um custo de R$ 700, para poucos dias de aula.
Não é apenas uma questão de dinheiro – Malafaia, por exemplo, chega a pagar salários de R$ 20 mil a seus pastores mais talentosos – mas também de poder, segundo a reportagem.
Muitos pastores brasileiros conseguiram passaportes diplomáticos nos últimos anos. Alguns, especialmente os mais ricos, são cortejados por políticos em época de eleições. Para finalizar, igrejas são isentas de impostos.

Crescimento os evangélicos

A Forbes também destaca o crescimento dos evangélicos no Brasil --de 15,4% para 22,2% da população na última década--, em detrimento dos católicos. Hoje, os católicos romanos somam 64,6% da população, ou 123 milhões de brasileiros. Os evangélicos, por sua vez, já somam 42 milhões, em uma população total de 191 milhões de pessoas.
Para a revista, um dos motivos do crescimento de religiões evangélicas se dá graças à teologia da prosperidade, segundo a qual o progresso material é resultado dos favores de Deus. Enquanto o catolicismo ainda prega um olhar conservador sobre o além-vida, os evangélicos --sobretudo os neopentecostais-- são ensinados a ter prosperidade nesta vida.
A fórmula parece estar funcionando. De acordo com a revista, os evangélicos formam uma parte da nova classe média brasileira, conhecida como classe C. Enquanto isso, os mais ricos e os mais pobres permanecem católicos.
Os evangélicos não só usufruem de seus bens como doam uma parte de sua renda à igreja – prática conhecida como "dízimo" e que também está presente em outras religiões cristãs. Isto faz com que certas igrejas pentecostais sejam negócios altamente lucrativos, e seus líderes, milionários. É a chamada "indústria da fé".

O Acre e a Gramática


Político acriano ignora o que seja qualidade de ensino. Sem exceção, eles falam muita merda quando o assunto é escrever e ler bem na escola pública, talvez, quem sabe, pelo motivo  de seus filhos estudarem em escolas particulares.

No Acre, político desconhece o que seja escola e muito menos o que seja sala de aula.

A Prefeitura de Rio Branco tem obtido  crescimento gradual segundo o IDEB, mas os números somente correspondem ao primeiro ciclo do ensino fundamental, não havendo índice para o último.

Embora haja crescimento gradual do IDEB, que políticos usam para seus interesses, isso não significa ótimas condições de trabalho para o professor e muito menos qualidade de leitura e de escrita entre as quatro paredes.

Para piorar a situação, técnicos da Secretaria de Educação do Acre disseminaram nas escolas públicas que o aluno não precisa estudar gramática.

Isso significa que aluno desconhece orações subordinadas adverbiais, não precisa delas, porque ele as aprenderá por meio de gêneros textuais. O mesmo ocorre com o uso do fenômeno da crase, ele aprenderá por meio de gêneros textuais.

Um absurdo uma secretaria afirmar, por meio de técnicos, que a gramática é desnecessária. Eu, até hoje, consulto gramáticas para escrever conforme o padrão da língua, o mesmo padrão exigido pelo Enem.


Escrever bem depende, TAMBÉM, da gramática tradicional.