sábado, setembro 11, 2010

Quando o Verde amarela


Ontem, 10, o dia amanheceu com Sol tímido. Acordei cedo, preparei o café para meus pais e para minha esposa, a Mony. Depois, como faço todas as sextas-feiras, saí para comprar o jornal O Globo e O Dia. Cada um, R$ 2.

NO Globo, a candidata Marina Silva (PV) foi entrevistada por vários jornalistas da família Marinho. Um dia antes, Plínio Arruda Sampaio (P-SoL) declarou no mesmo jornal que Marina é “carreirista”.

Em sua entrevista, a acriana do seringal Bagaço repetiu algumas vezes a palavra “educação”: 1) “E pautamos a educação como prioridade”; 2) “Estou propondo que possamos elevar o investimento em educação de 5% para 7% do PIB”; 3) “Vou ficar com a revolução na educação”; 4) “Estamos propondo a ideia de educação integrada. A educação em tempo integral”.

Nesses meus 18 anos de Acre, nunca ouvi Marina Silva falar de ideias sobre educação pública acriana, porque, como amiga de Jorge Viana (ex-governador) e de Arnóbio Marques (governador), Marina silencia-se. Sua crítica destina-se ao PT nacional.

No Acre, o Partido Verde amarela.

Além disso, Marina não especifica o que possa ser “revolução na educação”. No Acre, não houve nenhuma revolução educacional e muito menos ela diz algo. Se for educação em tempo integral, não há algo novo, porque Darcy Ribeiro realizou isso com Brizola no Rio de Janeiro por meio dos Ciep.

Sobre educação, sua entrevista não ultrapassou a cota da superficialidade.

Mas quem sou para escrever isso em um blogue? Leciono há 13 anos no Acre, vivo no olho do furacão.

Lerei a entrevista de José Serra (PSDB).