domingo, outubro 05, 2008

Dos 22 municípios...

O PT ficou com 12:
Rio Branco, Feijó, Brasiléia, Plácido de Castro, Xapuri, Porto Acre, Rodrigues Alves, Jordão, Capixaba, Porto Walter, Rodrigues Alves e Assis Brasil.

O PMDB com 4:
Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima, Marechal Thaumaturgo e Bujari.

O PP com 3:
Acrelândia, Tarauacá e Manoel Urbano.

O PSB com 1:
Epitaciolândia.

O PSDB com
1:
Senador Guiomard.

O PR com
1:
Sena Madureira.

Do jeito que o povo quis

De Aldo Nascimento

São 14h47 e não chove mais neste domingo de eleições. Retornei de minha seção eleitoral com a certeza de que Raimundo Angelim (PT) permanece por mais quatro anos à frente da prefeitura de Rio Branco. Com o trabalho que realizou como homem público e com a oposição partidária que o destino ofertou a Angelim, não preciso consultar os búzios para saber que os vermelhos colorirão esta terra ainda por um bom tempo.

Antes de Angelim na prefeitura e antes de Jorge Viana no Estado, o que a oposição melhor fez foi arruinar a administração pública com uma competência inigualável. O trabalho dessa escória foi tão perfeito que projetou e consolidou a Frente Popular na política acreana e nacional. Se foram tão inaptos para cuidar do município e do Estado, agora são ineptos como oposição para qualificar debates, para aprimorar a democracia, para apontar caminhos inteligentes. Boa parte da população não sente saudade deles, por isso acumulam perdas e mais perdas. E acumularão ainda mais.

Nestas eleições municipais, ninguém apresentou provas de que Raimundo Angelim tenha desviado dinheiro público para interesses ilícitos. Elas inexistem. O que a oposição apresentou foi uma mãe para comover eleitores. Em vão. A peteca caiu com mãe e tudo, e Petecão (PMN) perdeu do jeito que o povo quis.

Tião Bocalom (PSDB) mostrou mais uma vez que é candidato a prefeito de Rio Branco só para fazer propaganda de Acrelândia. O tucano até que é um belo pássaro com suas cores, mas o PSDB projetou um candidato sem brilho, sem condições de voar acima da mediocridade. Mas, em uma coisa, pelo menos, o candidato Bocalom foi convincente: depois das eleições, ele não andará de ônibus.

E Antônio Rocha, do P-SoL? O quê?! Quem?! Onde?! Quando?! Como?!

Na era do vazio, falta à oposição o que sobra na Frente Popular: o mito. Raimundo Angelim e Arnóbio Marques não são correligionários partidários, mas, acima de tudo, amigos deste mito, Jorge Viana - político sedutor que sabe como poucos teatralizar o discurso.

Políticos cacofônicos como Petecão, estressados como Bocalom e bobinhos como Antônio Rocha jamais superariam nestas eleições a “sombra” de Jorge Viana. Como se ainda não fosse o bastante, há entre Marina Silva, Arnóbio Marques, Jorge Viana e Raimundo Angelim a mais leal amizade, valor humano cultivado há anos por eles. Tamanha virtude não se obtém às vésperas de eleições com o nome 100% Popular. Amontoar Flaviano Melo, Márcio Bitar, Petecão e Cadaxo em uma coligação é saber que, depois das urnas, assim como o MDA, a brisa a desmanchará.

Mais quatro anos para Raimundo Angelim. Mais quatro anos para Arnóbio Marques. E pensar que isso, com essa pseudo-oposição, é só o começo.

Angelim...

sem segundo turno.

TV Gazeta

Foto de Alan Rico no estúdio-salão de TV


Hoje, pela manhã, no Acre, o âncora da TV Gazeta, canal 11, cumpriu seu papel democrático de não saber o que significa "política". Ele disse que "polis" significa "povo". Segundo o âncora, "política" quer dizer "poder do povo". E ainda afirmou que a palavra vem do grego, dando ar de quem tem dicionário em casa, o que não tem. Se tivesse, falaria o correto para seus telespectadores.

Para início de conversa, "poli(s)" signfica "cidade". "Política" quer dizer "o que é comum à cidade".

Ocupar espaço na TV, um concessão pública, para deseducar merece sempre críticas.