sexta-feira, outubro 16, 2009

Salário dos professores

Salário médio dos professores da Educação Básica brasileira
Fonte: MEC

1. Distrito Federal R$ 3.360
2. Rio de Janeiro R$ 2.004
3. São Paulo R$ 1.845
4. Mato Grosso do Sul R$ 1.759
5. Roraima R$ 1.751
6. Rio Grande do Sul R$ 1.658
7. Paraná R$ 1.633
8. Acre R$ 1.623
9. Amapá R$ 1.615
10. Sergipe R$ 1.611
11. Amazonas R$ 1.598
12. Tocantins R$ 1.483
13. Minas Gerais R$ 1.443
14. Mato Grosso R$ 1.422
15. Pará R$ 1.417
16. Espírito Santo R$ 1.401
17. Rondônia R$ 1.371
18. Santa Catarina R$ 1.366
19. Goiás R$ 1.364
20. Maranhão R$ 1.313
21. Alagoas R$ 1.298
22. Rio Grande do Norte R$ 1.232
23. Ceará R$ 1.146
24. Bahia R$ 1.136
25. Piauí R$ 1.105
26. Paraíba R$ 1.057
27. Pernambuco R$ 982

Pré-Conferência Estadual de Comunicação

Infelizmente, não pude comparecer à pré-Conferência Estadual de Comunicação por causa do trabalho. Pela TV, assisti ao final. No palco, Aníbal Diniz, Marcos Afonso, Carlos Alberto e Toinho Alves. O organizador, Jorge Henrique.

Na plateia, duas pessoas ficaram em minha memória. Uma questionou o governo sobre a possibilidade de um jornalista formado trabalhar na imprensa oficial. Em sua resposta, Aníbal, representando a comunicação pública, disse que o governo não pode dar emprego a todos os jornalistas. Concordo. Ele só respondeu sem responder. Fugiu à pergunta.

Ausência de Espírito Republicano

A questão é que o governo só dá emprego a quem quer. É o governo quem escolhe o jornalista que trabalhará na imprensa para reproduzir os clichês oficiais. Nesse aspecto, o governo não tem "espírito republicano", ou seja, não oferece oportunidade igual a todos os jornalistas por meio de concurso público.

Quem trabalha na TV Aldeia? A escolha é pessoal, partidária, e isso se opõe ao espírito republicano. Isso, além de ser desigual, não seleciona os melhores. Repito: Aníbal não respondeu.

Toinho Alves foi muito feliz em suas colocações. Como pessoa pública, só gosto dele quando provoca, polemiza. "Sou a favor de o governo não dar mais dinheiro aos jornais e nem às TVs", ele disse. "A imprensa oficial está matando o talento de jovens que trabalham na imprensa oficial".

O Edinei Muniz tentou fincar na pré-conferência o maniqueísmo oposição x situação, o que é um erro. Deveria haver mais encontros sobre outros temas, sindicatos deveriam promover reflexões para guiar novas práticas sociais.

Faltou à esse breve encontro, entretanto, uma temática definida, reflexões sobre um tema específico. Na verdade, até houve, mas faltou comunicação.