sábado, abril 19, 2014

A uma mãe



Hoje, no Face, um ex-aluno me contou sua tristeza, que é de amar uma jovem, mas, por causa da mãe da moça, o amor do dois está ameaçado pelo diabo, pelas trevas.
Na mente dela, fiel ao Senhor Deus, ela disse à filha que não quer ver a Luz (sua família) misturada com as Trevas (família dela).
Eis o poder bíblico daqueles que, por arrebatada ignorância, fazem de Deus um Mal no mundo. Como podem pessoas afirmarem que são a Luz se elas são imperfeitas?
Ensina-se que o mundo é preto (Trevas) ou branco (Luz), como se Deus, o Criador, o que não pode ser adjetivado, só tivesse criado um só atributo: o branco.
Penso que no jardim de Deus há muitas flores, várias cores, tantas formas, que é impossível a mim pensar em um Criador monocromático e maniqueísta.
São os mais ignorantes que pregam a verdade acima do jardim de Deus; verdade essa que mata as múltiplas cores, muitas formas do Criador.
A mãe desse bom rapaz deveria saber que quando Luz e Trevas unem-se elas formam belos quadros cheios de vida, como os quadros de Rembrandt ou de Monet.
Essa senhora precisa, urgente, apreciar as pinturas barroca e impressionista, além, é claro, de ler o bom e velho Heráclito.

O Haiti no Acre


Em 26 de abril de 2013, o secretário de Justiça e Direitos Humanos do Acre, Nilson Mourão, afirmou que a entrada de haitianos no Acre tinha sido se estabilizada.

"Todos estão regularizados e documentados e com carteira de trabalho emitida. Portanto, aptos ao trabalho. São quase 1350 [haitianos]. A situação está normalizada", resumiu o secretário na época.

Aptos? Entrevistado no jornal O Globo de hoje, Fades Ribiss, de 29 anos, conseguiu regulariza sua situação documental no abrigo de Brasileia, Acre. "Eu só não sei como conseguirei emprego".   

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Depois de ter dito que a situação estava normalizada, o secretário de Justiça surpreende São Paulo e Brasília.

Paulo Illes, coordenador de políticas para imigrantes da prefeitura de São Paulo disse ao jornal O Globo que "não sabíamos que os haitianos viriam para São Paulo de forma desorganizada. A gente tinha muito interesse em participar de uma discussão com o governo do Acre, mas isso não aconteceu".

Nilson Mourão argumentou que o governo do estado do Acre não fez contato com São Paulo porque "há três anos e meio que os haitianos vão para lá".

Mas em 2013 o secretário disse que a situação estava "normalizada"?

Após fechadas as portas do abrigo em Brasileia, Acre, o Ministério da Justiça se diz surpreso com a decisão do governo do Acre.

Desde 2102, ocorreram 10 mil vistos humanitário segundo o Conselho Nacional de Imigração.