Se consultarmos o manual do jornal O Estado de São Paulo, Eduardo Martins registra "habeas-corpus". Se consultarmos o manual da Folha de São Paulo, registra-se "habeas corpus". Se consultarmos o livro "O português do dia-a-dia", do prof. Sérgio Nogueira, registra-se "hábeas-córpus". E agora? Bem, o advogado deve usar "habeas corpus", porque a sua profissão mantém a grafia do latim clássico. E o jornalista? O texto de jornal, por ser popular, deve registrar "hábeas-córpus", porque o hífen é conseqüência do aportuguesamento, assim como os dois acentos graves. No entanto, Eduardo Martins aportuguesa com "hífen", mas não considera os acentos graves. Como sigo o manual do Estadão, registro na TRIBUNA "habeas-corpus".