segunda-feira, dezembro 04, 2006

Habeas corpus, habeas-corpus ou hábeas-córpus?

Não há neste Brasil um órgão que regulamente a grafia.
Se consultarmos o manual do jornal O Estado de São Paulo, Eduardo Martins registra "habeas-corpus".
Se consultarmos o manual da Folha de São Paulo, registra-se "habeas corpus".
Se consultarmos o livro "O português do dia-a-dia", do prof. Sérgio Nogueira, registra-se "hábeas-córpus".
E agora?
Bem, o advogado deve usar "habeas corpus", porque a sua profissão mantém a grafia do latim clássico.
E o jornalista? O texto de jornal, por ser popular, deve registrar "hábeas-córpus", porque o hífen é conseqüência do aportuguesamento, assim como os dois acentos graves.
No entanto, Eduardo Martins aportuguesa com "hífen", mas não considera os acentos graves. Como sigo o manual do Estadão, registro na TRIBUNA "habeas-corpus".