segunda-feira, maio 07, 2007

Sinteac e Sinplac 1




















Mais uma vez, o Sinteac e o Sinplac realizaram uma assembléia de rua. Na microrreunião de hoje, menos professores e menos pessoal de apoio. A foto não nega a falência do movimento parado sindical.
Esse número decide pela maioria. Isso representa menos de 1% da categoria.

No Sinteac, defendem-se duas propostas. A professora Alcilene, presidente do Sinteac, sustentou a continuidade da "greve" (ou será reposição de aula?), porque o governo não pagará o "alinhamento salarial".

O governo argumenta que o Estado não tem condições de pagar esse "alinhamento" aos professores e ao pessoal de apoio, porque não há dinheiro. Os que defendem a professora Alcilene, no entanto, ignorando o orçamento público, não dizem de onde o dinheiro sairá para pagar o que eles desejam.

Não há um estudo, realizado por uma consultoria muito séria e competente, sobre o orçamento do Estado a fim de remanejar verba para a educação.

A professora Almerinda, a vice, defendeu a proposta do governo e o fim da "greve" (ou será reposição de aula?). Eu defendi a proposta da professora Almerinda para se corrigir o erro cometido pelo Sinteac em 1999.
O Sinplac, por sua vez, tendo como presidente a professora Luziele, está indo a reboque do Sinteac por limitações de sua diretoria.
O Sinplac surgiu para apontar novos caminhos para os professores em termos de organização sindical, mas, infelizmente, por sua estreiteza intelectual, a diretoria reproduz a mesma estrutura do Sinteac.
Acredito que a ausência de professores e de pessoal de apoio existe por causa da atual estrutura sindical. Ainda farei um artigo sobre isso.
O movimento sindical precisa realizar um congresso para redefinir novos rumos, mas, antes, precisamos estimular debates por meio de seminários com profissionais de fora e da Universidade Federal do Acre.
Bem, com férias antecipadas, iremos repor as aulas. A suposta greve está em processo de desgaste por causa de questões estruturais, por causa de vaidades internas e por causa do infeliz partidarismo.

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