quinta-feira, junho 21, 2007

Eu-lírico (2)



Em José, de Carlos Drummond de Andrade (1902-1987), um dos livros pedidos pelo vestibular da Universidade Federal do Acre, a linguagem poética revela um nome bíblico dessacralizado pela sua condição social de boi no campo-cidade (segunda poesia).

Oposto ao sagrado, o eu na poesia Boi não se encontra em comunhão com os outros. Os bois são incomunicáveis. No campo-cidade, não há transcedência, porque nem uma tempestade de amor cai (terceira estrofe, quarto verso).

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