quinta-feira, julho 12, 2007

Tonivan, o Cara!!!



Há mais de cinco anos, divido a Literatura na escola pública com Tonivan - esse funcionário público que não é preguiçoso.

Aqui, nesta foto, ele e dois alunos da escola Heloísa Mourão Marques recolhem o material que projetou o filme Lavoura Arcaica, de Luís Fernando Carvalho.

Nossos alunos não vão ao cinema, porque não pertence à cultura acreana o espaço das sombras.

Ora, quando um professor se propõe a passar um filme, ele precisa proporcionar uma ótima estética da percepção.

Assistir a essa filme em uma sala de aula implica projetar essa película aos ruídos dos corredores, à luminosidade, ou seja, à desatenção dos sentidos.

No entanto, quando se asssite a esse mesmo filme em uma tela imensa e em um teatro escuro, a percepção é outra. Na sala, predomina a distração dos sentidos. No teatro da escola, predomina a contração dos sentidos. Aquela "puxa para diversas partes" e esta "reúne em um só centro".

A professora Maria Célia poderá dizer que os alunos dormirão no teatro escuro. Melhor, professora, pois sonhar é nosso propósito. Passar filme em sala de aula é um equívoco estético.

Apresentei uma proposta de cinema à gestora da escola Heloísa Mourão Marques, professora Lúcia, mas, até hoje...

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