quarta-feira, setembro 05, 2007

A inocência social de uma deputada federal

Perpétua defende portaria que proíbe
sexo e violência em horário nobre no AC

A deputada federal Perpétua Almeida (PC do B-AC) defendeu nesta quarta-feira a íntegra da portaria editada pelo Ministério da Justiça que obriga as emissoras de TV a seguir a classificação indicativa de suas programações por horário e idade.

A portaria, que entra em vigor em janeiro de 2008, recebeu críticas de parte da bancada do Norte durante audiência pública realizada ontem na Comissão da Amazônia ontem.

O diretor de títulos e classificação do Ministério da Justiça, José Eduardo Carlos Romão, revelou que 70% dos brasileiros com menos de 18 anos preferem a televisão como forma de entretenimento, dos quais 58% não têm acompanhamento de um adulto e, conseqüentemente, não selecionam o conteúdo exibido abertamente em todos os horários.

“Ouvir o lado das emissoras é importante, mas não é justo que as crianças do Acre, por exemplo, fiquem sujeitas a cenas de sexo e de violência quando a noite mal está começando. É óbvio que no horário de verão este problema é maior ainda”, disse a deputada.
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Comentário

Falta muito pouco para que filmes sejam acessados por meio de celular. Antes que isso ocorra, eu vi na escola Heloísa Mourão Marques um grupo de adolescentes (quatro garotos e três garotas) no pátio assistindo a um vídeo.

Pornografia. Casais transando. Tudo por um celular. O que passa pela TV não se compara a esses vídeos.

E aí a deputada federal, em sua inocência, deseja limitar a ação da TV. A questão é muito mais complexa. A senhora simplifica demais a realidade.

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