Hoje, a escola teve um momento de desordem, alunos por corredores distribuíam barulho para incomodar aulas de professores, a minha. Momentos depois, a coordenção de ensino colocou ordem.
Há anos lecionando na escola Heloísa Mourão Marques, continuamos a falar sobre velhos problemas, por exemplo, alunos nos corredores.
No intervalo, disse a alguns colegas de profissão que o "acreano não cria conflitos éticos" para alterar a realidade, no caso, a realidade escolar.
Por causa disso, permanecemos com os mesmos problemas escolares. Evidente que não me referi ao acreano que mora à beira de rios, que mora em seringais, em bairros maltratados pela falta de saneamento básico.
Referia-me ao acreano-funcionário público que leciona em uma escola do estado. Mais: ao acreano de classe média. Não aprecio generalidades.
Uma professora acreana, no entanto, generalizou minha falas, sentindo-se, portanto, ofendida. Ela ouviu o que eu disse, mas se calou.
Saiu do meu lado para se sentar ao lado de uma outra professora acreana. Colocou o diário escolar na frente de seu rosto para que eu não percebesse o que falava. Com não sou simpático a falas miúdas, ou seja, a fofocas, disse-lhe:
"O que a senhora está dizendo às escondidas?"
"Se você critica tanto o Acre, por que saiu do Rio de Janeiro para ficar aqui?", perguntou a mim.
"Muito mais do que estar no Acre, eu estou em meu país, e problemas que existem aqui também existem no Rio, em São Paulo."
Na verdade, critiquei a postura de funcionários públicos que permanecem indiferentes à escola e que se encontram também no Rio de Janeiro.
Há anos lecionando na escola Heloísa Mourão Marques, continuamos a falar sobre velhos problemas, por exemplo, alunos nos corredores.
No intervalo, disse a alguns colegas de profissão que o "acreano não cria conflitos éticos" para alterar a realidade, no caso, a realidade escolar.
Por causa disso, permanecemos com os mesmos problemas escolares. Evidente que não me referi ao acreano que mora à beira de rios, que mora em seringais, em bairros maltratados pela falta de saneamento básico.
Referia-me ao acreano-funcionário público que leciona em uma escola do estado. Mais: ao acreano de classe média. Não aprecio generalidades.
Uma professora acreana, no entanto, generalizou minha falas, sentindo-se, portanto, ofendida. Ela ouviu o que eu disse, mas se calou.
Saiu do meu lado para se sentar ao lado de uma outra professora acreana. Colocou o diário escolar na frente de seu rosto para que eu não percebesse o que falava. Com não sou simpático a falas miúdas, ou seja, a fofocas, disse-lhe:
"O que a senhora está dizendo às escondidas?"
"Se você critica tanto o Acre, por que saiu do Rio de Janeiro para ficar aqui?", perguntou a mim.
"Muito mais do que estar no Acre, eu estou em meu país, e problemas que existem aqui também existem no Rio, em São Paulo."
Na verdade, critiquei a postura de funcionários públicos que permanecem indiferentes à escola e que se encontram também no Rio de Janeiro.
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