quarta-feira, novembro 28, 2007

A um colega de profissão

















Outro dia, conversei com o professor Luís, de Língua Portuguesa, sobre visitar a família após o ano letivo. Ele expôs o desejo intenso de rever sua mãe. Luís chegou há pouco tempo nesta parte do nosso Brasil, veio de Mato Grosso.

Mas o destino não é um cáculo, um produto cartesiano, um ponto exato segundo a abscissa e a ordenada. A vida é imprecisa como a onda do mar, como a nuvem em forma de asa. A vida, sabemos, é barroca como os quadros de Rembrandt - surpreende.

Por volta da meia-noite de quinta-feira, o telefone interrompe o sono de Luís. Sua mãe não se encontra mais entre nós, simples mortais. Revê-la, agora, pertence ao que o passado deixou em sua infância, em sua adolecência.

Luís, meu querido, que, por meio desta singular dor, você edifique um Amor maior ainda pela vida, porque, conforme seu jeito sempre educado e amoroso de ser, você revela que a sua amada mãe deixou marcas profundas em teu caráter.

O quanto nossa fragilidade escorre como lágrimas neste momento de perda.

Nós, professores da escola Heloísa Mourão Marques, somos solidários neste momento... tristeza.

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