segunda-feira, março 03, 2008

Fiz o que pude

Desde que estou no Acre - e isso faz 16 anos -, essa minha última ida deixou-me muito triste. Meus pais dão sinais de fraqueza, mas a teimosia burra de meu pai me incomodou muito.

Seu médico disse que ele não pode dirigir; entretanto, mesmo assim, ele me proibiu de guiar o carro quando eu tinha que sair com a minha mãe à clínica médica.

O infarto que teve ocorreu ao volante. Com sua densa teimosia burra, ele coloca em risco a vida de todos. Saí do Rio de Janeiro sem falar com ele. Não quero mais conversa.

Poderia entrar com uma ação judicial, pedindo interdição, mas uma de minhas primas não aconselhou, poderia piorar a situação. Dar tempo ao tempo. Esperar que nada de pior ocorra por causa dele.

Lavo minhas mãos com o tempo.

Um comentário:

Hélem disse...

Seu pai é assim Aldo desde que vc o conhece como pai. Não é novidade ele agir dessa forma, é uma questão de machismo,pode ser também para não mostrar fraqueza diante da família, da esposa, enfim, não se pode mudar uma pessoa no fim de sua vida, principalmente quando essa mudança vem através de vc, seu filho. Deixa isso pra lá e reze pra Deus guardar seu irmão e sua amada e idolatrada mãezinha. E se por acaso acontecer alguma coisa ruim, faça como vc sempre fez, acredite que foi o destino que quis assim. Um forte abraço, feliz ano pra vc e esposa (atrasado, mas de coração!)
Assim! Já ia esquecendo!
Estou de 6 meses de gestação, e o meu ASAFE está vindo ai.

helencriss@hotmail.com