sábado, outubro 17, 2009

À professora-gestora Osmarina

Querida Osmarina, sempre defendi na nossa escola a clareza, a retidão, o diálogo, ideias que promovessem um ensino melhor. Uma dessas ideias, a avaliação. Não podemos recriar uma escola pública sem que alunos avaliem seus professores.

Avaliar, por que não?
No primeiro semestre, houve essa avaliação e nós concordamos que houve falha, qual seja: nem todos os alunos podem avaliar. O professor bricalhão, aquele que passa todo mundo, sabemos, obtém boas notas, e muitas notas.

Antes de o aluno avaliar, é preciso haver uma seleção para sabermos quais alunos avaliarão. Alunos responsáveis, jovens dedicados ao estudo, ao respeito; alunos que desejam um escola pública melhor para que suas vidas sejam transformadas.

Eu, por exemplo, quando sei que serei avaliado, procuro ainda mais fazer o melhor para meus alunos. Como servidor do Estado do Acre, devo saber por meio de uma pesquisa estudantil o que sou como professor em uma sala de aula. E mais: tal pesquisa deve se tornar pública por meio do sítio (site) da escola.

Sua gestão está entrando no terceiro ano e penso que deveríamos proporcionar essa avaliação ainda no segundo semestre de 2009.

O lúdico
Outra proposta, Osmarina, atividades lúdicas. Elas deveriam ocorrer duas vezes por mês. A competição entre turmas motiva quem até não gosta de estudar. Pela primeira vez, realizaremos um gincana só de conhecimento na escola, mas, para o próximo ano, poderíamo realizar duas por mês, combinando aulas tradicionais com aulas "desorganizadas" pela brincadeira.

Pense nisso, menina!


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