segunda-feira, agosto 02, 2010

Faltam 15 dias

Aos poucos, de forma bem silenciosa, o tempo chega, ele sempre chega para impor a nós a sua verdade absoluta. Nada resiste a ele, nem o Deus dos cristãos. O tempo emerge em nós em forma de ruga, em forma de dor, em forma de morte, mas também brota em forma de amor.

Senhor indomesticável, ele nos devora e devolve a nós a nossa justa insignificãncia. Quem se lembrará de nós daqui a mil anos?

Resta viver. Voltar para casa e rever o tempo em meus pais e em meu irmão. Saber que perdemos preciosos dias quando éramos jovens e, só agora, com as marcas do tempo em nós, cuidar do outro é vital. Compreender. Ser tolerante. O tempo nos educa.

Quero ficar à beira do mar - esse símbolo romântico - para ouvir seu som e esquecer o barulho do mundo.

Um comentário:

Pitter Lucena disse...

Caro amigo Aldo, sinto sua tristeza e decepção quanto ao nascimento de uma revista amazônica, com temas de nossa região. Tentarei mandar alguma coisa para publicação no decorrer desta semana. Grande abraço. Pitter