terça-feira, julho 31, 2012

A Língua Portuguesa e o PT (2)

O governo petista acriano não tem política para que alunos escrevam melhor. Na rede pública de ensino, não há sequer uma proposta pedagógica para o ensino-aprendizagem de produção textual.

Quando eu soube que o governo federal colocou na rede "A Redação no Enem 2012, Guia do Participante", transferi para o meu computador o material.

Nesse guia, apresentam-se seis redações, sendo duas do Rio de Janeiro, duas de São Paulo e duas de Minas Gerais.

Na primeira, há 34 linhas; na segunda, 30; na terceira, 28 linhas; na quarta, 30; na quinta, 36 linhas; e, na última, 29.

Consideradas as melhores do Enem, essas redações apresentam uma harmonia numérica entre os parágrafos, sendo que quatro redações têm cinco parágrafos e duas, quatro.

Tendo como exemplo esse manual e bons livros de redação, o aluno deve distribuir seu pensamento em uma quantidade adequada de linhas e de parágrafos.

Mas nem isso a escola pública ensina, porque, para alguns professores, quantidade de linha não tem importância.

Diante disso, a Secretaria de Educação do Acre cala-se, deixando, neste país tão cristão, a deus-dará as aulas de redação.                

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