Marcos Afonso esteve no Programa da Jô para falar de leitura. Fique bem claro que não tenho nada contra a pessoa de Marcos, ser humano íntegro, manso, gente boa.
Mas a questão não é a sua pessoa, e sim sua função dentro da sociedade acriana. Marcos é diretor de uma biblioteca. Por causa de sua função social, ele pode merecer críticas, porque políticas públicas dependem dele e de seu grupo político.
Devemos saber separar a pessoa de sua função social.
Nesse sentido, ou seja, como diretor, Marcos vai a um programa para exaltar a leitura enquanto em escolas públicas não há nem salas de leitura.
Marcos deveria saber mobilizar a sociedade (Ufac, Academia Acriana de Letras, escolas) para que metas de leitura fossem cumpridas pelos governantes.
No entanto, Marcos, para se manter em sua função, faz o trivial, o cômodo, o óbvio, o normal, o televisivo.
O poder imobiliza a desobediência.
Um comentário:
Boa noite, Aldo!
Descobri hoje o seu interessante blogue e já sou seguidor. Estamos na mesma onda de promoção da língua portuguesa, o que também procuro fazer com o blogue http://portuguesemforma.blogspot.com
Abraço desde Lisboa.
António Pereira
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