sábado, setembro 07, 2013

Bienal do Livro


O bom de morar no Rio de Janeiro é ouvir palavras que não saem de políticos, mas, por exemplo, de poetas, de escritores nacionais.

O ar no Acre é viciado por causa de políticos ultrapassados.

Bom ouvir a inteligência de Ferreira Gullar na Bienal do Livro.

Tudo no Rio de Janeiro cheira à pilhagem, tudo transborda excesso, escombro.

Podemos nos refugiar em uma silenciosa igreja católica ou em uma bela livraria, raros são os lugares onde a alma aprecia...

A Bienal do Livro também é pilhagem de gente e de livros. Parei onde havia as editoras das universidades públicas e comprei uma coleção completa de Anísio Teixeira, da UFRJ.

Em uma semana, li um exemplar, A educação e a crise brasileira. Estou feliz por ter conhecido a inteligência escrita de um brasileiro tão atual. 

Darcy Ribeiro, por exemplo, é uma extensão do pensamento de Anísio, cuja base teórica encontra-se no filósofo John Dewey.

Da pilhagem, retirei um nome precioso para entender, mais ainda, meu país.

 
Viúva de Saramago assina o meu livro que o português escreveu sobre a democracia.


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