sábado, abril 19, 2014

O Haiti no Acre


Em 26 de abril de 2013, o secretário de Justiça e Direitos Humanos do Acre, Nilson Mourão, afirmou que a entrada de haitianos no Acre tinha sido se estabilizada.

"Todos estão regularizados e documentados e com carteira de trabalho emitida. Portanto, aptos ao trabalho. São quase 1350 [haitianos]. A situação está normalizada", resumiu o secretário na época.

Aptos? Entrevistado no jornal O Globo de hoje, Fades Ribiss, de 29 anos, conseguiu regulariza sua situação documental no abrigo de Brasileia, Acre. "Eu só não sei como conseguirei emprego".   

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Depois de ter dito que a situação estava normalizada, o secretário de Justiça surpreende São Paulo e Brasília.

Paulo Illes, coordenador de políticas para imigrantes da prefeitura de São Paulo disse ao jornal O Globo que "não sabíamos que os haitianos viriam para São Paulo de forma desorganizada. A gente tinha muito interesse em participar de uma discussão com o governo do Acre, mas isso não aconteceu".

Nilson Mourão argumentou que o governo do estado do Acre não fez contato com São Paulo porque "há três anos e meio que os haitianos vão para lá".

Mas em 2013 o secretário disse que a situação estava "normalizada"?

Após fechadas as portas do abrigo em Brasileia, Acre, o Ministério da Justiça se diz surpreso com a decisão do governo do Acre.

Desde 2102, ocorreram 10 mil vistos humanitário segundo o Conselho Nacional de Imigração.    

   


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