Claudio Ezequiel Passamani, meu amigo, vc afirma que a entrevista do governador causou inveja. A entrevista causou inveja!?!?
Quer dizer que um homem de estado causa inveja a quem critica. A critica é consequência de inveja, ou seja, quem critica queria ser governador ou queria ter sido entrevistado no Roda Viva.
A crítica, por exemplo, ao governador por ele ter dito "asfaltar todas as ruas do Acre" existe por causa da inveja.
Então, a minha proposta é seguinte: que anônimos - e não invejosos - criem um Face para mostrar "todas as ruas asfaltadas" no final de mandato de Tião Viana.
Inveja. Quer dizer que ao DETALHARMOS a relação entre perguntas dos jornalistas e respostas do governador no Roda Viva para tecer críticas é INVEJA. Eu, por exemplo, tenho inveja do governador por criticá-lo.
Ora, não se critica por causa de "inveja"; critica-se porque a palavra significa "julgar", ou seja, ao criticar, separa-se, seleciona-se, por exemplo, eu separei "todas as ruas asfaltadas" da realidade urbana de Rio Branco. Crítica não possui outro significado, é como 2 + 2 = 4.
Dito isso, a questão é a seguinte: "todas as ruas serão asfaltadas"? A estrutura frasal é esta, e a resposta não pode se desviar dessa estrutura.
Inveja. Sim, eu tenho inveja, muita inveja dos homens cultos, dos políticos inteligentes, por exemplo, quando o senador Cristovam Buarque pensa a educação pública. Ele pensa a palavra educação, o que não ocorre com o governador do Acre quando fala de educação. E, por isso, eu tenho inveja.
Quando Buarque fala da "federalização do ensino fundamental", ele, que é leitor de Anísio Teixeira, refere-se à questão "estrutural". Quem fala de do conceito de "estrutura educacional" no governo do Acre?
Ora, a crítica não é consequência de inveja, mas consequência de quem seleciona conteúdo de um discurso para comparar com. Esse é o ÚNICO sentido da crítica, único porque esse é o seu sentido etimológico.
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