quarta-feira, maio 02, 2007

Mulheres no Sinteac e no Sinplac

Hoje, Sinteac e Sinplac não reuniram metade dos filiados para deliberar uma greve por tempo indeterminado. Não houve representatividade para sentenciar por todos. Não houve coro.

Não penso ser anacrônico votação pela internete. Os sindicatos, até hoje, não usam a tecnologia para que o professor de Mâncio Lima, de Rodrigues Alves ou de Brasiléia votem por meio de um site.

Por causa disso, sempre digo que os sindicatos acreanos perderam o mouse da história.
Outra questão diz respeito a sindicalistas discutindo com o governo sobre números. Quem deve dialogar com o governo sobre números é uma equipe de profissionais que saiba muito sobre orçamento público, sobre finanças públicas.

É preciso profissionalizar esse diálogo. Obreiro sindical não tem condições intelectuais para tanto.

Outra: a estrutura sindical necessita ser outra. O processo eleitoral, por meio de uma outra estrutura, não pode se manter como se encontra hoje.

Eu soube, por meio de um dirigente do Sinteac, que sobram R$ 80 mil por mês no cofre da entidade. Até hojem, eu não entendo o porquê de não haver uma redação de jornal muito competente e livre a serviço da educação e da inteligência.

O programa sindical na TV é péssimo. Paguem a quem sabe fazer. De tão chato, não tem audiência. Para manter um programa sindical, é preciso haver não somente dinheiro do filiado, mas, também, dinheiro de patrocinador e, para tanto, deve editar programas bem-feitos.

Mulheres da direção do Sinteac e do Sinplac, se vocês só reproduzem o que homens no passado fizeram no sindicato, é melhor cuidar da casa e dos filhos, porque suas ações são cópias masculinizadas de uma estrutura sindical patriarcal. Vocês imitam os homens em suas lutas e, pior, ignoram isso por causa de uma inocência teórica, por causa de uma prática obreira que se recusa a pensar o novo.

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