sexta-feira, setembro 14, 2007

AulA de LiteRaturA

Na quinta-feira, concluímos a compreensão sobre a primeira estrofe de uma poesia de Cláudio Manuel da Costa. Ei-la:

Faz a imaginação de um bem amado,
Que nele se transforme o peito amante;
Daqui vem, que a minha alma delirante
Se não distingue já do meu cuidado.

Com vários problemas em suas dissertações, tenho priorizado a organização textual do pensamento. Para isso, esforço-me para que dominem construções sintáticas simples, passando pelo uso correto de uma ordem sintática direta para que, em outro momento, saibam retirar termos dessa ordem a fim de que as vírgulas sejam colocadas.

Assim, a poesia contribui. O aluno, primeiro, precisa colocar na ordem sintática direta os dois primeiros versos:

Faz a imaginação de um bem amado,
Que nele se transforme o peito amante;

Comos sabemos, o sujeito recebe a ação de um verbo. O que faz? Resposta,
a imaginação de um bem amado.

A imaginação de um bem amado faz
o quê? Faz
que o peito amante se transforme nele.

Na poesia, o aluno precisa ordenar a sintaxe-verso para, depois, garimpar as palavras no dicionário.

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