sábado, novembro 17, 2007

A postura de um comunista

Houve uma época em que alguns diziam que comunista comia criancinha. Rascunhei críticas ao comunismo, por exemplo, à ditadura do proletariado. De lá para cá, o mundo mudou; e os comunistas, também.

Em "minha" escola pública, há pessoas de esquerda - por exemplo, eu -, há pessoas de direita, há pessoas indiferentes à política e há uma coordenadora de ensino, a professora Gisele.

Na coordenação, há uma ata que guarda um conteúdo negativo à minha pessoa. Pois bem, a coordenadora pegou essa ata para apresentá-la ao comunista Josenir Calixto -responsável pelo ensino médio do estado do Acre.

Eu nem sei o que escreveram na ata sobre mim, mas o documento encontra-se na escola à mercê de quem ocupa posição em uma unidade de ensino para exercer arbitrariedade.

Além de não comer criancinha, o comunista não aceitou o documento, porque o procedimento da coordenadora de ensino não se submeteu aos trâmites legais, por exemplo, eu deveria tomar ciência.
A coordenadora Gisélia foi aconselhada a tomar medidas justas para poder, se quiser, me excluir da escola, mas ela não retornou.

Anos atrás, período em que a arbitrariedade políticas imperavam neste estado, outro teria aceitado a ata para me prejudicar, mas isso não é justo, isso renega a democracia, o direito à defesa.

Um comunista nega o ilegal, o que não é correto. A coordenadora é evangélica e deveria trilhar os caminhos da justeza e não da arbitrariedade.

Posso falar muito, posso me expor, posso ser chato, posso ter muito defeitos, mas os meus procedimentos na escola são muito claros; posso até errar, mas não erro tramando, não erro com duas caras, não erro como um cínico, não erro como pessoa falsa para prejudicar alguém.

Registro esse fato no blog LÍNGUA porque obtive a informação por meio de duas ótimas fontes. Tomarei providências.

Um comentário:

José, professor de matemática disse...

Se configurar verdade, não será a primeira vez que tentaram, às escuras, tramar contra um professor da escola. Fazem dessa forma porque sabem que, se vier à tona antes de conseguirem seus objetivos, muitos criticarão e se oporão a essa forma ilegal de agir. Não pedem opinião sobre sua forma de agir porque sabem do erro que estão cometendo, mas seu "super-poder" lhes cega.
Mas, boas notícias: os alunos vêem como a escola jaz abandonada e não desejam que ela continue assim. Não por mais quatro anos.