segunda-feira, maio 25, 2009

Que o Ventoforte volte um dia...

No dia 23 de maio, sábado, às 20h30, uma caravela aportou na escola estadual Heloísa Mourão Marques para que alunos embarcassem. Partimos às 20h35. Após uns minutos, o casco atracou-se em porto inseguro, mas um Ventoforte, vindo do norte, estufou as velas para lançar os navegantes em mares inquietos da imaginação.

Nossas pupilas, entregues às sombras do teatro, dilataram-se para degustar o texto apaixonante de Ariano Suassuna e de Ilo Krugli.
Ventoforte varreu os entulhos da realidade para, em seu lugar, o da realidade, colocar o surpreendente, o inesperado; para colocar lacunas, vazios que deverão ser preenchidos por nossa interpretação.

Apaixonei-me pelo grupo. Quem dera que o teatro tomasse de assalto espaços urbanos, espaços públicos, ruas de Rio Branco. Quem dera que houvesse menos igreja e mais arte teatral.

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