sexta-feira, outubro 09, 2009

Binho Marques, o governador

Quando um médico negligencia, o problema é visível, concreto, palpável, porque transforma ser humano em cadáver. No Acre, um homem da medicina, segundo informações, aplicou uma dose forte de indiferença em uma criança.

Ela morreu na noite de quinta-feira, na Fundação Hospitalar. Com convulsão, a enfermeira avisou ao médico que a criança encontrava-se na sala de descanso, e ele disse que somente a internaria na sexta pela manhã. Mas não houve manhã para um inocente.

A mãe denunciou o médico no Ministério Público, e o governador o demitiu sumariamente. A equipe do hospital também sofreu sanção disciplinar.

No hospital, a morte evidencia-se. E na escola? Em uma sala de aula, o corpo não morre, mas vaga sem espírito na Nação por causa da negligência de um professor, de outro professor. Por causa de uma escola pública.

Nesse caso, o que um governador pode fazer?

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