Marcos, não se trata de "ressentimento", trata-se do exercício salutar da crítica, isto é, vindo do grego, crítica é "juízo". Então, deixe-me ajuizar.
Uma vez na Biblioteca da Floresta, você deveria apontar caminhos, por meios de seminários, de palestras, para a escola pública no tocante à leitura.
Não se lê nas salas de aula. Nesse sentido, a Biblioteca da Floresta deveria perder tempo com o que é essencial à formação do espírito, ela: a leitura.
Você, Marcos, ocupa um lugar confortável na sociedade acriana, mas sua contribuição tem sido nula nesse sentido, nula, porque a Biblioteca da Floresta mantém-se distante daqueles que menos leem: os que estudam na escola pública.
Por sua natureza, a biblioteca deveria lutar para que a leitura se espalhasse nas escolas. Ficar entrincheirado na Biblioteca da Floresta, Marcos, não é lutar pela leitura, mas se refugiar à sombra do conforto de poltronas e de ares-condicionados.
Por sua natureza, a biblioteca deveria lutar para que a leitura se espalhasse nas escolas. Ficar entrincheirado na Biblioteca da Floresta, Marcos, não é lutar pela leitura, mas se refugiar à sombra do conforto de poltronas e de ares-condicionados.
É muito ruim quando o poder nos acomoda.
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