sábado, fevereiro 23, 2013

O que um lugar deixa em nós (1)


Não falo do Acre porque há pontes, estradas, viaduto; falo do Acre porque pessoas nos afetam. 

Falo muito bem da terra de minha amada filha, Lara Valentina, porque acrianos me afetaram, e foram muitos. Tantos.

Que mulher maravilhosa se chama Olinda Batista Assmar. Frequentei a sua casa quando seu inteligente e culto esposo ainda estava vivo.

Cláudio Mota Porfiro, sua escrita muita lida por mim. Quando cheguei ao Acre, Cláudio me ajudou a procurar uma casa. Generoso e uma inteligência que provoca.

Outro, o acriano Stélio. Conheço seus defeitos, mas fico com o melhor dele: a generosidade.

Toinho Alves, escrita simples, cheia de acrianidade.

Altino, provocador, insolente, debochado, boa pessoa.

Marina, que se enganou quando, ao me apresentar a Aleac, disse-me "quando você for deputado" - não sabia ela que fui para o Acre a fim de ser melhor do que deputado: professor.

Nilson Mourão, que me acolheu em sua casa em momento tão difícil.

Josafá Batista, ser humano de um caráter sólido como a meiguice.

O colunista Vagno, que sempre levava bolinho de macaxeira para a redação do jornal. Pessoa simples, boa de coração.

Enfim, outros nomes não estão aqui, sendo que um nome deixo agora: Carlos Alberto Alves de Souza (foto).

Guardo por esse nome um profundo respeito, uma  profunda admiração. Esse acriano, eu sei, também sabe conjugar o verbo "falhar", sim, ele tem lá seus defeitos; porém, ao longo de 20 anos de amizade, poucas vezes eu vi suas falhas.

Assim como meu inesquecível amigo, irmão e mineiro Matheus, Carlos Alberto é um desses acrianos que eu, segundo o pensamento de Jesus Cristo, amo muito.

Carlos, como historiador, ensinou-me a importância da "memória". O Acre, de Thaumaturgo a Brasileia, das cidade a suas entranhas, pertence à minha memória por causa dessas e de outras boas pessoas.

Te amo, terra fertilizada em mim.

  





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