sexta-feira, outubro 12, 2012
É Fantástico
Vale o quanto pesa
- Ter Ronaldo como estrela do "Medida Certa", do "Fantástico", custou muito caro à Globo. Para participar do quadro em que expõe sua obesidade e se propõe a emagrecer, o ex-craque cobrou R$ 6 milhões, segundo pessoas próximas ao ex-atacante. A intenção de Ronaldo, que começou o programa com 118 quilos, é perder 18 quilos. Ou seja: se cumprir a meta estabelecida, a cada quilo perdido, o ex-jogador deve ganhar R$ 333 mil.
terça-feira, outubro 09, 2012
Rio Branco não pertence a duas facções
Hoje, vejo Rio Branco de muito longe, o Acre está muito distante não só de mim, mas de centros urbanos marcados pelas multidões.
Daqui, vi muitas fotos de grupos que desejam o poder. Bandeira sem vento e alegria interesseira não apresentavam partidos com ideias, mas facções religiosas que rogam por elas mesmas.
Mas Rio Branco não é igreja. Rio Branco são ideias.
O PT é bom para deixar o centro bonito e bom para comparar há 13 anos, por meio de fotos, o que era o Acre e o que o Acre é hoje.
Mas o PT acriano, para fazer o óbvio, perdeu, das 12 prefeituras, 9, ficando com 3. Pode ainda perder Rio Branco.
O senadores do partido de Lula e de José Dirceu podem vir com suas análises previsíveis, mas o fato é que o PT está com o seu tempo contado no Acre caso permaneça igualando-se a outros partidos, por exemplo, esta obra eleitoreira, "Ruas do Povo".
O partido de Nilson Mourão é o mesmo quando o assunto é comunicação. O PT e o governo não sabem se comunicar com a população.
Sua propaganda é muito ruim, mas, como o governador não é homem de ideias - se fosse, jamais teria colocado Leonildo Rosa na Comunicação -, tudo continuará a mesma coisa, ou seja, o governo fala uma coisa por jornais e tevê e a população interpreta outra.
Se a inteligência de petistas não funcionar, O PT acriano está em contagem regressiva.
Daqui, vi muitas fotos de grupos que desejam o poder. Bandeira sem vento e alegria interesseira não apresentavam partidos com ideias, mas facções religiosas que rogam por elas mesmas.
Mas Rio Branco não é igreja. Rio Branco são ideias.
O PT é bom para deixar o centro bonito e bom para comparar há 13 anos, por meio de fotos, o que era o Acre e o que o Acre é hoje.
Mas o PT acriano, para fazer o óbvio, perdeu, das 12 prefeituras, 9, ficando com 3. Pode ainda perder Rio Branco.
O senadores do partido de Lula e de José Dirceu podem vir com suas análises previsíveis, mas o fato é que o PT está com o seu tempo contado no Acre caso permaneça igualando-se a outros partidos, por exemplo, esta obra eleitoreira, "Ruas do Povo".
O partido de Nilson Mourão é o mesmo quando o assunto é comunicação. O PT e o governo não sabem se comunicar com a população.
Sua propaganda é muito ruim, mas, como o governador não é homem de ideias - se fosse, jamais teria colocado Leonildo Rosa na Comunicação -, tudo continuará a mesma coisa, ou seja, o governo fala uma coisa por jornais e tevê e a população interpreta outra.
Se a inteligência de petistas não funcionar, O PT acriano está em contagem regressiva.
sexta-feira, outubro 05, 2012
"Ausência"
Na esquina das ruas Graça Aranha e
Araújo Porto Alegre, no centro do Rio, lá estava o andar desmanchado a contrastar com o corpo da multidão. Meu amigo. Depois de mais de 20 anos, Affonso se mantém atípico.
Após um abraço muito carinhoso que obstruiu a calçada, caminhamos em direção ao Sesc-Rio para assistir à peça “Ausência” - nome mais do que apropriado para o nosso reencontro.
Nova York, 4 de abril de 2036. A cidade norte-americana vive um dos maiores caos da história do planeta. A população está praticamente impedida de sair às ruas e, se isso acontecer por alguma necessidade extrema, é obrigada a utilizar máscaras de oxigênio.
Após um abraço muito carinhoso que obstruiu a calçada, caminhamos em direção ao Sesc-Rio para assistir à peça “Ausência” - nome mais do que apropriado para o nosso reencontro.
Nova York, 4 de abril de 2036. A cidade norte-americana vive um dos maiores caos da história do planeta. A população está praticamente impedida de sair às ruas e, se isso acontecer por alguma necessidade extrema, é obrigada a utilizar máscaras de oxigênio.
Nesse dia, o personagem vestido com
sua máscara abre sua janela e observa. O céu não é mais o mesmo: uma estranha
luz vinda do sol desenha a caótica e absurda cidade.
No topo do prédio, seu apartamento. No lugar de paredes, tubos metálicos. Em seu espaço, objetos, objetos, objetos. Além de um homem, ratos e, em um aquário com água, o peixe vermelho. Entre peças e tubos, um registro de água. A escassez em Nova York impera. O plante espera por seu fim.
O peixe, porém, permanece na água. Por que um peixe nesse resíduo de mundo?
Quando colocamos um aquário na sala, contemplamos um grau de beleza. Nisso, não há função prática, somente a inércia de olhar fixamente a beleza de um ser vivo que flutua no espaço líquido do aquário. O personagem cuida do peixe. Ele o ama.
No topo do prédio, seu apartamento. No lugar de paredes, tubos metálicos. Em seu espaço, objetos, objetos, objetos. Além de um homem, ratos e, em um aquário com água, o peixe vermelho. Entre peças e tubos, um registro de água. A escassez em Nova York impera. O plante espera por seu fim.
O peixe, porém, permanece na água. Por que um peixe nesse resíduo de mundo?
Quando colocamos um aquário na sala, contemplamos um grau de beleza. Nisso, não há função prática, somente a inércia de olhar fixamente a beleza de um ser vivo que flutua no espaço líquido do aquário. O personagem cuida do peixe. Ele o ama.
O peixe é ornamentação.
Belo, o peixe é delicadeza, única imagem que nega a rudeza do apartamento.
Abre-se o registro de água; a gota, no entanto, não cai na boca sedenta do personagem. O apartamento está seco.
Aos poucos, o personagem recria o aquário. Duas peças metálicas são dois braços. Pedaços de arame, cabelos. Na condição de metáfora, o peixe, agora, recebe do personagem o amor em forma de declaração poética, único momento em que a plateia ouve palavras.
Mas, quando o orgânico se agoniza, quando a matéria se atormenta, quando a carne necessita matar a sede, por que não beber a água que mantém viva a beleza, a ornamentação, a delicadeza, o peixe vermelho?
A peça-conto continua, mas eu paro aqui, dizendo somente isto: muitos textos teatrais que estão no Rio de Janeiro poderiam circular em Rio Branco, porém, por absoluta ignorância desinteressada de políticos incultos, cidadãos permanecem à margem de uma cultura secular – o teatro.
quarta-feira, outubro 03, 2012
Subúrbio
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Fotos de minha esposa. Ela, inclusive, aparece em uma delas |
Está ocorrendo o Festival de Cinema do Rio de Janeiro, são mais de 400 filmes entre nacionais e estrangeiros.
Iniciou-se em 27 de setembro e irá até 11 de outubro.
O Rio é muito mais do que praias, algumas com coliformes fecais, como a de Copacabana.
Quadalupe fica depois de Vista Alegre, à margem da Avenida Brasil, fronteira com os bairros Anchieta, Deodoro, Marechal Hermes, Acari.
Nessa parte do subúrbio carioca, existe uma galeria, mas na fachada batizaram de Shopping Guadalupe, bem menor do que o Via Verde Shopping, nem se compara à beleza e ao conforto do Via.
Nele, um cinema simples, com uma pequena biblioteca e ao lado a bilheteria que vende pipoca. O cinema também não se compara às salas do Via Verde.
O som não é melhor. O conforto não é melhor. A tela é bem menor. No entanto, nesse bairro suburbano e nesse cinema que alguns diriam ser borra-botas passa filmes que jamais passarão nas salas do shopping acriano, porque são filmes autorais enquanto no Acre os filmes são comerciais.
O Rio é muito mais do que praias, algumas com coliformes fecais, como a de Copacabana.
Quadalupe fica depois de Vista Alegre, à margem da Avenida Brasil, fronteira com os bairros Anchieta, Deodoro, Marechal Hermes, Acari.
Nessa parte do subúrbio carioca, existe uma galeria, mas na fachada batizaram de Shopping Guadalupe, bem menor do que o Via Verde Shopping, nem se compara à beleza e ao conforto do Via.
Nele, um cinema simples, com uma pequena biblioteca e ao lado a bilheteria que vende pipoca. O cinema também não se compara às salas do Via Verde.
O som não é melhor. O conforto não é melhor. A tela é bem menor. No entanto, nesse bairro suburbano e nesse cinema que alguns diriam ser borra-botas passa filmes que jamais passarão nas salas do shopping acriano, porque são filmes autorais enquanto no Acre os filmes são comerciais.
Ontem, como você pode ver nas fotos acima, eu e minha amada esposa, a Mony, fomos ao Ponto Cine para assistir a uma das programações do Festival de Cinema do Rio.
O filme-documento foi "Jorge Mautner - o filho do holocausto", de Pedro Bial e Heitor D'Alincourt.
Terminado, os diretores permaneceram durante 30 minutos para receber perguntas. Eu fiz a minha.
Nesse cinema, onde bons filmes nacionais são apresentados, onde você jamais assistirá a um Homem-Aranha, diretores e atores são convidados para conversar com uma platéia de 77 pessoas, a quantidade máxima de cadeiras.
O filme-documento foi "Jorge Mautner - o filho do holocausto", de Pedro Bial e Heitor D'Alincourt.
Terminado, os diretores permaneceram durante 30 minutos para receber perguntas. Eu fiz a minha.
Nesse cinema, onde bons filmes nacionais são apresentados, onde você jamais assistirá a um Homem-Aranha, diretores e atores são convidados para conversar com uma platéia de 77 pessoas, a quantidade máxima de cadeiras.
Ponto Cine também é muito menor do o Via Verde neste quesito: preço. No Acre, pagam-se 20 reais para assistir a enlatados norte-americanos; e, em Quadalupe, subúrbio, pagam-se 4 reais por filmes que mostram o que é o Brasil.
terça-feira, outubro 02, 2012
Para o Acre ainda ficar melhor
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Cena de "A pedra do reino", de Ariano Suassuna |
Não há dúvidas - só um cretino não perceber isso - de que o Acre é outro com a administração da Frente Popular.
Evidente que ainda falta muito, mas devemos reconhecer que muito foi transformado. Não querer mais o PT ma prefeitura de Rio Branco não pode se equiparar a não reconhecer o que já foi edificado.
Se falo bem desta terra, é por causa da Frente Popular. Se critico o PT, é por causa desse monopartidarismo, desse excesso de poder a um só grupo, que, por sinal, acomodou-se, não aponta novos caminhos para a cultura e para a educação.
Além de amigos, de parentes, eu sentia muita falta de teatro e de cinema em Cruzeiro do Sul e em Rio Branco.
Quando foi governador, Binho colocou no Acre um circuito de teatro muito bom. Liguei meus alunos a ele.
Enfadonho por causa de seus discursos previsíveis, o médico-governador Tião Viana, homem público avesso à cultura - talvez nunca tenha lido Ariano Suassuna -, ignora a diferença entre o teatro popular e a não menos previsível Expo-Acre e a importância vital das culturas teatral e cinematográfica para alma do coletivo acriano.
Enfadonho por causa de seus discursos previsíveis, o médico-governador Tião Viana, homem público avesso à cultura - talvez nunca tenha lido Ariano Suassuna -, ignora a diferença entre o teatro popular e a não menos previsível Expo-Acre e a importância vital das culturas teatral e cinematográfica para alma do coletivo acriano.
No sentido oposto, Binho Marques ofertou à escola, desde que o professor tomasse a iniciativa, a provocação de pensar por meio da estética teatral.
Assim como um ser humano não é mais desenvolvido por ter "ponte de safena", uma cidade não é desenvolvida por ter a terceira ponte ou a quarta, ou a quinta, ou a sexta.
Assim como um ser humano não é mais desenvolvido por ter "ponte de safena", uma cidade não é desenvolvida por ter a terceira ponte ou a quarta, ou a quinta, ou a sexta.
É o pensar ou os pensares que a tornam desenvolvida. O progresso de uma cidade é medido por sua força cultural, neste caso, do bom teatro profissional, do bom cinema autoral.
Falta isso para o Acre ainda ficar melhor.
O governo do Acre retirou dos contribuintes R$ 25 milhões para construir a ponte de Cruzeiro do Sul.
Penso que seria bem menos grana para que escolas públicas tornassem-se espaços culturais.
Ótimos grupos de teatro do Rio de Janeiro, de São Paulo, de Minas Gerais, do Acre, por exemplo, poderiam atrair uma população que sempre ficou à margem do saber teatral. A escola teria mais uma importância.
Mais: por menos de R$ 25 milhões, muitas escolas seriam centros cinematográficos; mas, para isso, salas de cinema intimistas e aconchegantes deveriam ser construídas nas escolas.
Mas o PT acriano, sem política pública contínua para a cultura, não entende isso até hoje, talvez pelo único motivo de seus dirigentes nunca terem assistido a uma peça de Ariano Suassuna.
Penso que seria bem menos grana para que escolas públicas tornassem-se espaços culturais.
Ótimos grupos de teatro do Rio de Janeiro, de São Paulo, de Minas Gerais, do Acre, por exemplo, poderiam atrair uma população que sempre ficou à margem do saber teatral. A escola teria mais uma importância.
Mais: por menos de R$ 25 milhões, muitas escolas seriam centros cinematográficos; mas, para isso, salas de cinema intimistas e aconchegantes deveriam ser construídas nas escolas.
Mas o PT acriano, sem política pública contínua para a cultura, não entende isso até hoje, talvez pelo único motivo de seus dirigentes nunca terem assistido a uma peça de Ariano Suassuna.
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Cena de "A pedra do reino", de Ariano Suassuna |
domingo, setembro 30, 2012
Paraty, deputado. Paraty, candidato.
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Na Expo-Acre, crianças são fotografadas ao lado de um boi. Na Flip, crianças leem depois que a festa chega ao fim |
O deputado Moisés Diniz (PC do B) declarou certa vez que a Expoacre representa a cultura acriana.
Mais tarde, Marcus Alexandre (PT), candidato a prefeito de Rio Branco, expeliu as mesmas palavras do deputado.
Se nós dependermos desses políticos para compreender o que é "cultura" e o que é "popular", nosso pensamento será menos útil do que uma porta de banheiro de um botequim qualquer.
Há uma cidade no Rio de Janeiro que não tem viaduto, ponte, asfalto, shopping, mas isso não significa ser um lugar atrasado.
Para os políticos acrianos, progresso e desenvolvimento estão associados a viaduto, ponte, estrada, asfalto, comércio.
Localizada na fronteira com São Paulo, distante da capital, banhada por águas sonolentas, Paraty era conhecida por sua aparência colonial. Outros países pouco a conheciam até 2003.
Dez anos depois - ou quase isso -, Paraty elevou a qualidade do turismo, trouxe ganhos materiais e imateriais e recebeu uma aderência simbólica incalculável.
E tudo isso por causa de uma sigla: Flip (Festa Literária Internacional de Paraty). Mais: sua organização é referência para outros festivais brasileiros.
Por causa da Literatura, Paraty transpira a autêntica cultura, deixando nesta parte do Rio de Janeiro um legado para o espírito das pessoas, qual seja, 30 novas bibliotecas e programas de incentivo à leitura nas escolas públicas de Paraty.
Essa cultura literária gera também riqueza econômica e identidade.
O deputado Moisés Diniz e o petista Marcus Alexandre deveriam ler bons livros de cultura popular.
Mas livros existem nas baias de bois?
Mais tarde, Marcus Alexandre (PT), candidato a prefeito de Rio Branco, expeliu as mesmas palavras do deputado.
Se nós dependermos desses políticos para compreender o que é "cultura" e o que é "popular", nosso pensamento será menos útil do que uma porta de banheiro de um botequim qualquer.
Há uma cidade no Rio de Janeiro que não tem viaduto, ponte, asfalto, shopping, mas isso não significa ser um lugar atrasado.
Para os políticos acrianos, progresso e desenvolvimento estão associados a viaduto, ponte, estrada, asfalto, comércio.
Localizada na fronteira com São Paulo, distante da capital, banhada por águas sonolentas, Paraty era conhecida por sua aparência colonial. Outros países pouco a conheciam até 2003.
Dez anos depois - ou quase isso -, Paraty elevou a qualidade do turismo, trouxe ganhos materiais e imateriais e recebeu uma aderência simbólica incalculável.
E tudo isso por causa de uma sigla: Flip (Festa Literária Internacional de Paraty). Mais: sua organização é referência para outros festivais brasileiros.
Por causa da Literatura, Paraty transpira a autêntica cultura, deixando nesta parte do Rio de Janeiro um legado para o espírito das pessoas, qual seja, 30 novas bibliotecas e programas de incentivo à leitura nas escolas públicas de Paraty.
Essa cultura literária gera também riqueza econômica e identidade.
O deputado Moisés Diniz e o petista Marcus Alexandre deveriam ler bons livros de cultura popular.
Mas livros existem nas baias de bois?
quarta-feira, setembro 26, 2012
Façam o que os jornais locais são incapazes de fazer
É o começo. Rapazes, vocês podem fazer o que o jornalismo acriano não faz. Para fazer melhor, é preciso que vocês trabalhem mais e mais.
Sejam criativos, irreverentes e sérios. Mas não se esqueçam: por trás de uma boa imagem, sempre existe um bom texto.
Façam material sobre a escola pública, sobre o bairro, sobre pessoas. Criem, porque a imprensa acriana está engessada.
Abraço em suas inteligências!
terça-feira, setembro 25, 2012
À minha Mony
Mony, quando o último sopro tomar o espaço do
quarto, só desejo que meus olhos contemplem a
última paisagem desta vida: o teu rosto.
Até lá, viveremos muito a dançar dentro e fora
do compasso.
Então, dancemos ao som deste clip.
Jesus nunca quis o poder dos homens
Jesus não desejou o poder dos homens. Pelo contrário, Ele se opôs ao Império Romano, aos homens que controlam, dominam.
O advogado e professor Edinei Muniz mandou esta a meus olhos.
A Constituição brasileira de 1824 estabelecia em seu artigo 5º:. “A religião Católica Apostólica Romana continuará a ser a Religião do Império. Todas as outras religiões serão permitidas com seu culto doméstico, ou particular em casas para isso destinadas, sem forma alguma exterior do templo”.
Contudo, a atual Constituição não repete tal disposição, nem institui qualquer outra religião como sendo a oficial do Estado. Ademais estabeleceu em seu artigo 19, inciso I, o seguinte: “É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: I – estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público.”
Com fulcro nesta disposição, o Estado brasileiro é caracterizado como laico, palavra que, conforme o dicionário Aurélio, é sinônimo de leigo e antônimo de clérigo (sacerdote católico), pessoa que faz parte da própria estrutura da Igreja.
Neste conceito, Estado leigo se difere de Estado religioso, no qual a religião faz parte da própria constituição do Estado. São exemplos de Estados religiosos o Vaticano, os Estados islâmicos e as vizinhas Argentina e Bolívia, em cujas constituições dispõem, respectivamente: “Art. 2. El Gobierno Federal sostiene el culto Católico Apostólico Romano” – “Art. 3. Religion Oficial – El Estado reconoce y sostiene la religion Católica Apostólica y Romana. Garantiza el ejercício público de todo otro culto. Las relaciones con la Iglesia Católica se regirán mediante concordados y acuerdos entre el Estado Boliviano y la Santa Sede.”
O programa eleitoral da Frente Popular de Rio Branco, exibido ontem, dia 24, sem necessidade de citarmos os nomes das religiosas envolvidas, até por uma questão de respeito, eis que são pessoas da mais alta autoridade moral – e provavelmente ignoram que estejam sendo manejadas politicamente para fins nada republicanos ou até mesmo cristãos – na fala das irmãs Servas de Maria, simplesmente as levou a desconsiderar posições superiores assumidas pela Igreja de Roma.
Só para reforçar, vejamos outra passagem da fala do Presidente da CNBB, superior das irmãs Servas de Maria: "A posição da Igreja Católica, enquanto instituição, é de que não deve assumir nenhuma posição político-partidária. O papa Bento 16, numa de suas encíclicas, Deus É Amor, foi muito claro ao dizer que a Igreja não pode nem deve tomar nas suas mãos a batalha política. Isso é próprio dos políticos, dos leigos. A Igreja não pode ter pretensões de poder."
Eis uma pequena passagem da Encíclica Deus é Amor, de Bento XVI:
“A atividade caritativa cristã deve ser independente dos partidos e das ideologias. O programa do cristão – o programa do Bom Samaritano, o programa de Jesus – é “um coração que vê”. Este coração vê onde há necessidade de amor e atua em consequência”.
Ora, convenhamos, o papel que cabe, no espaço de discussão democrática, aos políticos e aos religiosos não é o mesmo. Ao contrário, o papel da igreja deve, salvo melhor juízo, restringir-se à função de orientar o eleitor.
Com efeito, qualquer tentativa destas [igrejas] de assumirem papel de protagonistas no campo político, ofendem o caráter laico do próprio Estado Democrático de Direito. Enfim: as igrejas devem apoiar tudo que diz respeito ao bem da sociedade, independente de partido ou opinião política.
Deste modo, a Igreja Católica do Acre deveria consumir suas energias espirituais com orientações para o voto consciente, contra o balcão de negócios eleitorais e contra a corrupção eleitoral de toda ordem, estimulando a união e a solidariedade, como simples mediadora, e não, jamais - seja em nome de Jesus ou de Maria de Nazaré, ou de qualquer santo ou líder espiritual - como protagonista, posto que tal ativismo exacerbado em prol de certas candidaturas ofendem os conceitos mais simples da ética cristã e do Estado Democrático de Direito.
Deus
não é petista e nem tucano, apenas torce por quem joga bem
O Presidente da Conferência
Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), cardeal Raymundo Damasceno, afirmou no
dia 14 do mês em curso, em entrevista concedida ao jornal Estadão, que "não
se pode instrumentalizar a religião para angariar votos". O cardeal disse
ainda que "no mundo democrático não cabe à igreja assumir papel
político-partidário".
A Constituição brasileira de 1824 estabelecia em seu artigo 5º:. “A religião Católica Apostólica Romana continuará a ser a Religião do Império. Todas as outras religiões serão permitidas com seu culto doméstico, ou particular em casas para isso destinadas, sem forma alguma exterior do templo”.
Contudo, a atual Constituição não repete tal disposição, nem institui qualquer outra religião como sendo a oficial do Estado. Ademais estabeleceu em seu artigo 19, inciso I, o seguinte: “É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: I – estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público.”
Com fulcro nesta disposição, o Estado brasileiro é caracterizado como laico, palavra que, conforme o dicionário Aurélio, é sinônimo de leigo e antônimo de clérigo (sacerdote católico), pessoa que faz parte da própria estrutura da Igreja.
Neste conceito, Estado leigo se difere de Estado religioso, no qual a religião faz parte da própria constituição do Estado. São exemplos de Estados religiosos o Vaticano, os Estados islâmicos e as vizinhas Argentina e Bolívia, em cujas constituições dispõem, respectivamente: “Art. 2. El Gobierno Federal sostiene el culto Católico Apostólico Romano” – “Art. 3. Religion Oficial – El Estado reconoce y sostiene la religion Católica Apostólica y Romana. Garantiza el ejercício público de todo otro culto. Las relaciones con la Iglesia Católica se regirán mediante concordados y acuerdos entre el Estado Boliviano y la Santa Sede.”
O programa eleitoral da Frente Popular de Rio Branco, exibido ontem, dia 24, sem necessidade de citarmos os nomes das religiosas envolvidas, até por uma questão de respeito, eis que são pessoas da mais alta autoridade moral – e provavelmente ignoram que estejam sendo manejadas politicamente para fins nada republicanos ou até mesmo cristãos – na fala das irmãs Servas de Maria, simplesmente as levou a desconsiderar posições superiores assumidas pela Igreja de Roma.
Só para reforçar, vejamos outra passagem da fala do Presidente da CNBB, superior das irmãs Servas de Maria: "A posição da Igreja Católica, enquanto instituição, é de que não deve assumir nenhuma posição político-partidária. O papa Bento 16, numa de suas encíclicas, Deus É Amor, foi muito claro ao dizer que a Igreja não pode nem deve tomar nas suas mãos a batalha política. Isso é próprio dos políticos, dos leigos. A Igreja não pode ter pretensões de poder."
Eis uma pequena passagem da Encíclica Deus é Amor, de Bento XVI:
“A atividade caritativa cristã deve ser independente dos partidos e das ideologias. O programa do cristão – o programa do Bom Samaritano, o programa de Jesus – é “um coração que vê”. Este coração vê onde há necessidade de amor e atua em consequência”.
Ora, convenhamos, o papel que cabe, no espaço de discussão democrática, aos políticos e aos religiosos não é o mesmo. Ao contrário, o papel da igreja deve, salvo melhor juízo, restringir-se à função de orientar o eleitor.
Com efeito, qualquer tentativa destas [igrejas] de assumirem papel de protagonistas no campo político, ofendem o caráter laico do próprio Estado Democrático de Direito. Enfim: as igrejas devem apoiar tudo que diz respeito ao bem da sociedade, independente de partido ou opinião política.
Deste modo, a Igreja Católica do Acre deveria consumir suas energias espirituais com orientações para o voto consciente, contra o balcão de negócios eleitorais e contra a corrupção eleitoral de toda ordem, estimulando a união e a solidariedade, como simples mediadora, e não, jamais - seja em nome de Jesus ou de Maria de Nazaré, ou de qualquer santo ou líder espiritual - como protagonista, posto que tal ativismo exacerbado em prol de certas candidaturas ofendem os conceitos mais simples da ética cristã e do Estado Democrático de Direito.
Ronda Gramatical

Informamos a todos os usuários e amigos da Biblioteca da Floresta, que estamos construindo um novo portal para melhor atendê-los. Aguardamos em breve a sua visita!
Copyright © 2012 Biblioteca da Floresta. | Via Parque da Maternidade, s/nº - Centro. CEP. 69.900-000 – Rio Branco – ACwww.bibliotecadafloresta.ac.gov.br | e-mail: biblioteca.floresta@ac.gov.br | Fone: (68) 3223-9939 | Fax: (68) 3223-5659
O que faz aquela vírgula depois de Biblioteca da Floresta?
Lugar do saber, uma biblioteca não deveria destratar a língua portuguesa.
Lugar do saber, uma biblioteca não deveria destratar a língua portuguesa.
O poder acomodou Marcos Afonso
Marcos, não se trata de "ressentimento", trata-se do exercício salutar da crítica, isto é, vindo do grego, crítica é "juízo". Então, deixe-me ajuizar.
Uma vez na Biblioteca da Floresta, você deveria apontar caminhos, por meios de seminários, de palestras, para a escola pública no tocante à leitura.
Não se lê nas salas de aula. Nesse sentido, a Biblioteca da Floresta deveria perder tempo com o que é essencial à formação do espírito, ela: a leitura.
Você, Marcos, ocupa um lugar confortável na sociedade acriana, mas sua contribuição tem sido nula nesse sentido, nula, porque a Biblioteca da Floresta mantém-se distante daqueles que menos leem: os que estudam na escola pública.
Por sua natureza, a biblioteca deveria lutar para que a leitura se espalhasse nas escolas. Ficar entrincheirado na Biblioteca da Floresta, Marcos, não é lutar pela leitura, mas se refugiar à sombra do conforto de poltronas e de ares-condicionados.
Por sua natureza, a biblioteca deveria lutar para que a leitura se espalhasse nas escolas. Ficar entrincheirado na Biblioteca da Floresta, Marcos, não é lutar pela leitura, mas se refugiar à sombra do conforto de poltronas e de ares-condicionados.
É muito ruim quando o poder nos acomoda.
Leitura na escola pública acriana

Fácil é Jorge Viana, primeira-dama, Marcos Afonso, por exemplo, abrirem a semana do livro; difícil, senhores, é a arquitetura da leitura nas escolas públicas acrianas.
Quando digo arquitetura, refiro-me também ao espaço de leitura, a salas adequadas para o prazer de ler. Isso não existe na escola acriana.
Arquitetura também no sentido de construir uma política pública de leitura nas escolas, o que nem começou a germinar no solo da educação acriana.
Antes de deixar o Acre por alguns longos anos, estive com Josenir Calixto, diretor do ensino médio, para falar também de leitura.
Gosto muito desse homem íntegro do PC do B, mas discordei dele quando afirmou que "a leitura não pode ser forçada na escola".
Quem disse que a escola do jeito que é não é forçada para o aluno? Suas salas são desagradáveis ou antipáticas ao prazer de saber, de conhecer.
Se a matemática, que é do jeito que é, está na escola forçada; se geografia, que é do jeito que é, está na escola forçada, por que a leitura não deveria estar na escola?
Entre a leitura ser forçada como a matemática e a inexistência dessa mesma leitura, meu colega de esquerda prefere a ausência da leitura, o que é um erro.
Propus ao Calixto que a Secretaria de Educação do Acre deveria passar uma lista de seis livros para que fossem, em sala de aula, lidos no ano letivo, três para cada semestre, sendo duas leituras em casa e uma em sala de leitura.
Sem leitura na escola, Calixto opta por forçar o aluno a não ler. Mozart foi forçado pelo pai a ler partituras.
Gosto muito desse homem íntegro do PC do B, mas discordei dele quando afirmou que "a leitura não pode ser forçada na escola".
Quem disse que a escola do jeito que é não é forçada para o aluno? Suas salas são desagradáveis ou antipáticas ao prazer de saber, de conhecer.
Se a matemática, que é do jeito que é, está na escola forçada; se geografia, que é do jeito que é, está na escola forçada, por que a leitura não deveria estar na escola?
Entre a leitura ser forçada como a matemática e a inexistência dessa mesma leitura, meu colega de esquerda prefere a ausência da leitura, o que é um erro.
Propus ao Calixto que a Secretaria de Educação do Acre deveria passar uma lista de seis livros para que fossem, em sala de aula, lidos no ano letivo, três para cada semestre, sendo duas leituras em casa e uma em sala de leitura.
Sem leitura na escola, Calixto opta por forçar o aluno a não ler. Mozart foi forçado pelo pai a ler partituras.
domingo, setembro 23, 2012
A indiferença de Marina Silva
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Um desses desafios, posicionar-se sobre o Acre |
Quem vive no Acre não ouve da boca de Marina Silva um posicionamento político. Se a educação está ou não está bem, se a desigualdade social permanece, o cristianismo de Marina Silva é indiferente.
Marina, acriana, não fala dos problemas de sua terra, é como se o Acre não existisse politicamente.
No jornal "O Globo", sua imagem partidariza-se com o P-SoL e com o PV. Para vereador, ela vota em Jefferson Moura, do P-SoL; e, para vereadora, ela escolhe Sonia Rabello, do PV.
"Reeleger Sonia Rabello é apoiar uma política ambiental e social sustentável para a sociedade do Rio", está escrito no jornal.
E para a sociedade do Acre, Marina?
Ela ignora, porque agora seu seringal é banhado pelas águas de Copacabana.
Para quem participou das Olimpíadas de Londres, Marina deve ter arremessado o Acre para bem longe.
sexta-feira, setembro 21, 2012
Contra o monopartidarismo

Nesse período, o partido esqueceu-se do orçamento participativo. Uma vez o PT no poder, o coletivo organizado não decide o que fazer com a verba pública.
Também nesses anos não houve profundas transformações na educação. O PT não transformou o ensino, ele permanece com vícios de antes, com práticas anacrônicas.
O PT precisa de um concorrente.
Ele precisa de um grupo político que aponte, por meio de um diálogo contínuo com a população, outros caminhos para a educação pública, por exemplo, novos rumos para a democracia escolar e para a gestão.
O bom da democracia é o seu saudável conflito de ideias. Quando se anula esse conflito (PT no estado e PT na prefeitura de Rio Branco), predomina uma visão única, por exemplo, de escola.
Hoje, Rio Branco e estado são uma única ideia, porque se impõe o pensamento de um só grupo. É poder demais. Por causa disso, secretários enriquecem-se de forma estranha. Gente que não tinha nada ontem, mas tem muito hoje por causa de um poder acumulado, centralizado.
Hoje, Rio Branco e estado são uma única ideia, porque se impõe o pensamento de um só grupo. É poder demais. Por causa disso, secretários enriquecem-se de forma estranha. Gente que não tinha nada ontem, mas tem muito hoje por causa de um poder acumulado, centralizado.
Se o PSDB estivesse no estado, eu desejaria o PT na prefeitura de Rio Branco. Como o governo estadual é petista, que vença PSDB, PMDB, P-SoL ou...
Só as ditaduras anulam as diferenças, as disputas, as concorrências. Eu quero ver outro partido na prefeitura para, com a população, apontar ideias novas para a educação pública, porque o PT se acomodou com o que existe hoje nas escolas, o que é muito pouco para um partido que se dizia revolucionário.
Só as ditaduras anulam as diferenças, as disputas, as concorrências. Eu quero ver outro partido na prefeitura para, com a população, apontar ideias novas para a educação pública, porque o PT se acomodou com o que existe hoje nas escolas, o que é muito pouco para um partido que se dizia revolucionário.
segunda-feira, setembro 17, 2012
2ª Bienal da Floresta do Livro e da Leitura (1)
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Nas escolas públicas acrianas, não existe sala de leitura. E, caso exista, a baia de um boi nelore é mais confortável. |
Eu, Maria das Dores, aquela que rala na escola pública acriana para lecionar no ensino fundamental. Ralo muito, e meu discurso em sala de aula não é acolhido pelos holofotes.
Minha sala tem inveja da sala de leitura da Biblioteca Estadual.
Minha sala tem inveja da sala de leitura da Biblioteca Estadual.
Sou professora sem bienal, sem o espetáculo do poder, onde gente bem-engomada jamais trabalharia em uma sala de aula da periferia, porque não é gabinete com ar-condicionado e com poltrona reclinável.
Na escola pública acriana, NÃO EXISTE leitura. Não se lê e, caso exista algum resto de leitura nela, suas salas são menos confortáveis do que uma baia de um boi nelore.
O senador Jorge Viana (PT) não tem condições de falar de leitura na escola pública. Eu tenho.
O senador Aníbal (PT) é outro que não tem condições de falar de cultura e muito menos de leitura na escola pública. Eu tenho.
O senador Petecão muito menos ainda. Eu tenho.
Quando falam de escola pública, eu sinto que a minha fala foi roubada para que a mentira prevaleça em jornais comprados ou em sítios de governo despossuídos de autocrítica mínima.
Não existe política pública de leitura nas escola públicas.
Algum bem-engomado deseja me questionar?
Não existe política pública de leitura nas escola públicas.
Algum bem-engomado deseja me questionar?
de Janeiro e Branco. Rio
Pensei que fosse demorar para postar. Não consigo ficar calado por muito tempo.
No final de semana, meus olhos seguiram as linhas do jornal "O Globo". Hoje, eu soube que haverá concurso para professor do estado do Rio de Janeiro.
Como ficarei uns bons anos cuidando de meus pais, farei a prova para ser professor do Rio de Janeiro.
O Rio paga ao professor por 30 horas de trabalho R$ 1.878,44, bruto.
No Acre, o estado paga R$ 1.927,00, bruto.
No entanto, o custo de vida no Acre é mais caro. Mil reais no Rio de Janeiro valem mais.
O PT não diz mais em suas propagandas que o salário do professor acriano é o melhor do país. No Rio, por causa do custo de vida, paga-se melhor.
Depois, com o passar do tempo, após cuidar de meus pais até a morte deles, retornarei ao Acre, terra por que tenho carinho, afeto, respeito.
No entanto, o custo de vida no Acre é mais caro. Mil reais no Rio de Janeiro valem mais.
O PT não diz mais em suas propagandas que o salário do professor acriano é o melhor do país. No Rio, por causa do custo de vida, paga-se melhor.
Depois, com o passar do tempo, após cuidar de meus pais até a morte deles, retornarei ao Acre, terra por que tenho carinho, afeto, respeito.
quinta-feira, setembro 13, 2012
quarta-feira, setembro 12, 2012
Hildo
depois de muito votar, não compareço mais à urna eletrônica. Não voto mais. Prefiro pagar a taxa de R$ 3,50 por não ter votado.
Meu título é do Acre. No Rio de Janeiro, não irei transferi-lo.
Sem reformas políticas profundas, recuso-me a apertar botões.
No entanto, indico um nome do Partido Comunista do Brasil, ele, Hildo Montezuma.
Conheço-o há anos, mas foi nos últimos meses, quando lecionou no primeiro semestre na escola HMM, que conversamos bastante.
Aprecio sua inteligência, sua experiência e o seu lado humano. Um bom ser humano. Uma pessoa com caráter e com autocrítica.
Votar nele é colocar na Câmara dos Vereadores um cérebro que pensa, que se pensa, que questiona a Frente Popular.
Caso seja eleito, espero que meu colega de profissão não se acomode com o poder.
Sem reformas políticas profundas, recuso-me a apertar botões.
No entanto, indico um nome do Partido Comunista do Brasil, ele, Hildo Montezuma.
Conheço-o há anos, mas foi nos últimos meses, quando lecionou no primeiro semestre na escola HMM, que conversamos bastante.
Aprecio sua inteligência, sua experiência e o seu lado humano. Um bom ser humano. Uma pessoa com caráter e com autocrítica.
Votar nele é colocar na Câmara dos Vereadores um cérebro que pensa, que se pensa, que questiona a Frente Popular.
Caso seja eleito, espero que meu colega de profissão não se acomode com o poder.
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